O impacto do fluído de transmissão automática na saúde do seu veículo

Blog do Ricardo Ribas

 

O Brasil passa por uma mudança no perfil de comportamento do consumidor. De acordo com estudo da Bright Consultoria, em 2019, pela primeira vez, os veículos sem o pedal de embreagem devem ser maioria no Brasil. O relatório revela que os carros automáticos devem representar 51,33% da frota brasileira, refletindo a tendência dos usuários em buscar mais conforto e comodidade para dirigir. Com este novo cenário, o consumidor deve atentar-se que este tipo de automóvel requer maior manutenção preventiva, especialmente em relação a troca do fluido de transmissão.

 

A transmissão de um veículo é um conjunto de componentes que tem como principal objetivo levar a energia produzida pelo motor até as rodas e regular a força que vai para essas rodas pela troca das marchas. A transmissão automática difere da convencional, pois não precisa da ação do motorista para selecionar manualmente as marchas, que passa a ser feita de maneira automatizada. Com a evolução das transmissões e a constante busca de performance e economia de combustível, as montadoras foram diversificando a composição e os materiais utilizados para melhorar a eficiência dos conjuntos, demandando a necessidade de aplicar fluidos específicos para cada tipo de transmissão seguindo as homologações dos fabricantes.

 

Benefícios do fluido de transmissão automática de qualidade – Para os automóveis com transmissão automática, os avanços tecnológicos significam que nunca foi tão importante selecionar corretamente o Fluido de Transmissão Automática (ATF), para garantir o desempenho desejado. Cada transmissão automática possui sua característica de trabalho conforme cada montadora, trabalhando em temperaturas e rotações diferentes. Elas possuem características diferentes umas das outras e, por isso, exigem um fluido específico para cada tipo de transmissão, contemplando aditivos e componentes projetados para atender a aprovação da montadora.

 

Para um prolongamento da vida útil do câmbio é imprescindível a troca correta do fluido, sempre dentro dos prazos estipulados pelo fabricante da transmissão. Se a troca de fluido de transmissão não for realizada no período indicado, podem acarretar problemas como perda de potência do motor, dificuldade na troca de marchas e, principalmente, desgastes de componentes internos que podem gerar até a quebra do câmbio.

 

Como escolher o fluido de transmissão automática correto? – É essencial ficar atento a qualidade do fluido e escolher sempre aquele aprovado ou homologado pelo fabricante. Economizar utilizando os óleos mais baratos pode ser um tiro no pé, já que os fluidos com preços abaixo da média, na grande maioria, não possuem regulamentação e encurtam a vida do conjunto, uma vez que não contêm os aditivos adequados e/ou não atingem a quantidade adequada para a transmissão, provocando um grande prejuízo em curto prazo. Evitar problemas com a transmissão e manter a saúde do veículo compensam o custo mais elevado com a troca do fluido correto.

 

Outro cuidado importante, além da troca de fluido, é com o líquido de arrefecimento do motor que além de refrigerar o motor também mantém a temperatura ideal de trabalho nos fluidos das transmissões automáticas. Se o motor ferver, por exemplo, o câmbio também superaquece e os componentes podem ficar comprometidos. Assim como os fluidos de transmissão automática, é fundamental utilizar líquidos de arrefecimento homologados pelas montadoras. Para certificar-se se está utilizando o fluído correto é importante verificar o manual dos automóveis ou acessar o catálogo online dos fabricantes de transmissão.

 

Investir em um fluido de transmissão corretamente homologado não só garante um óleo qualificado e submetido a testes rigorosos, como aumenta a eficiência de combustível e melhora a experiência de condução, proporcionando a tranquilidade durante a vida útil do veículo. (Blog do Ricardo Ribas/Marcelo Martini,Gestor da divisão automotiva da FUCHS)