Portal Terra/Dino Divulgação
As inovações tecnológicas nos automóveis ganharam um aliado e tanto. As montadoras habilitadas estarão aptas a receber um montante de R$200 milhões, valor a ser utilizado em novos recursos e funcionalidades.
Tais benefícios são oriundos do programa Rota 2030, do Governo Federal, o qual foi aprovado em 2018, de modo que pesquisa e desenvolvimento sejam assuntos ainda mais estudados e aplicados.
Todos saem ganhando com essa decisão, que tem um grande potencial de transformar a indústria automobilística da forma com a qual estamos acostumados. Vamos entender melhor como o projeto funciona e quais são os benefícios proporcionados por ele.
Qual será a finalidade de tal investimento?
Espera-se que ele seja aplicado para melhorar a produtividade da cadeia automotiva, interesse já comum no segmento, além de ajudar também em projetos de internet das coisas (IoT, Internet of Things), digitalização de produção, carros elétricos, eficiência energética, conectividade e afins.
Graças ao Rota 2030, a alíquota de importação de peças automotivas não fabricadas no país foi zerada. Em contrapartida, porém, as montadoras habilitadas terão que depositar 2% do valor de suas importações em um fundo que será aplicado para investir no próprio setor.
Seis programas para liberação dos valores foram lançados, os quais são gerenciados pelas seguintes entidades:
– Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii);
– Financiadora de Estudos e Projetos (Finep);
– Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI);
– Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES);
– Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa de Minas Gerais (Fundep), essa responsável por dois programas diferentes.
De acordo com a Secretaria de Produtividade do Ministério da Economia, o recurso não passa pelo governo, o qual apenas monitora e acompanha a execução dos programas. Isso significa que os aportes realizados pelas montadoras serão destinados diretamente às entidades.
Cabe a cada montadora escolher em qual ou quais programas deseja investir. A partir de então, elas terão que destinar mensalmente os aportes, com valores equivalentes às suas importações.
As entidades gestoras terão uma competição saudável entre si, já que precisarão se esforçar para atrair a atenção das montadoras de modo a receber os devidos aportes, sempre com o intuito de favorecer a indústria automotiva como um todo, além das montadoras individualmente.
Os programas prioritários foram lançados em 20 de setembro de 2019, em um evento na Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), em que estavam presentes representantes do Ministério da Economia e também da própria Anfavea.
A expectativa é de que os programas totalizem, aproximadamente, R$1 bilhão ao longo de cinco anos, o que certamente pode fazer com que a indústria automobilística apresente novidades tão interessantes quanto funcionais, além de rentáveis às operadoras. Essa rentabilidade, por sua vez, beneficia também os clientes, que terão melhores recursos e funcionalidades à sua disposição. (Portal Terra/Dino Divulgação)