AutoIndústria
Os consumidores interessados em comprar o Chevrolet Bolt EV já podem reservar o modelo via site da fabricante. A General Motos abriu nesta sexta-feira, 1, a pré-venda de seu primeiro veículo elétrico para entregas a partir do fim de janeiro do ano que vem.
Inicialmente, o carro será oferecido em 25 revendas de 12 cidades das Regiões Sul, Sudeste e Distrito Federal, além de uma em Recife (PE). A montadora calcula que em três anos todas as 598 lojas da Chevrolet no País estarão credenciadas a vender e dar manutenção ao modelo.
Exibido pela primeira vez no Brasil há um ano, o Bolt chegará com carroceria ligeiramente diferente. A linha 2020 recebeu pequenas alterações estéticas na dianteira e, melhor ainda, maior autonomia.
A depender do modo de condução e da topografia, a General Motors afirma que o elétrico poderá rodar até 416 quilômetros com uma única carga. Quando foi apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo em 2018, a montadora informara que o Bolt poderia rodar 383 quilômetros.
O ganho da ordem de 10% deve-se, segundo Hermann Mahnke, diretor de Marketing da General Motors na América do Sul, somente a aprimoramentos nas baterias – com 8 anos de garantia contra 3 anos do carro – que alimentam o motor elétrico de 203 cavalos capaz de levar o Bolt de 0 a 100 km/h em apenas 6,5 segundos.
Mudou a autonomia anunciada, mas o preço não. A fabricante manteve o preço inicialmente anunciado de R$ 175 mil.
O Bolt pode ser carregado em tomada convencional residencial de 110 e 220 v, mas no ritmo de apenas 5 km/h ou 10 km/h. Por isso, a GM oferta opcionalmente carregador residencial de parede por R$ 8,3 mil. O valor já inclui a instalação, que será feita imediatamente no momento da compra do veículo.
É bem mais rápido: 1 hora de carga garante 40 quilômetros. Em um eletroposto, porém, são necessários somente 30 minutos para se assegurar 160 quilômetros de autonomia.
A GM enaltece itens como multimídia de 10 polegadas, retrovisor interno que reproduz imagens da câmera traseira, quadro de instrumentos personalizável e 10 airbags como alguns dos atrativos tecnológicos do Bolt, cujas vendas mensais nos Estados Unidos já são da ordem de 2,5 mil unidades.
Mas outros fortes argumentos para atrair consumidores de carros híbridos e, principalmente, com motores a combustão na mesma faixa de preço são o baixo custo de manutenção e de consumo. Respectivamente, 5 vezes e 4 vezes menores do que em um modelo movido a combustível fóssil, segundo a montadora.
Ainda assim, não custa dar uma empurradinha inicial e, para o lançamento do elétrico, a montadora criou plano de financiamento especial com taxa de juros de 0,79%, 40% de entrada, residual de 30% e 48 parcelas mensais de R$ 1.850,00.
Não por mero acaso, o valor das parcelas é semelhante às oferecidas pela Toyota para o recém-lançado Corolla Altis Hybrid. Mas no caso do sedã nacional, o plano envolve taxa de 0,98%, 36 parcelas, 50% de entrada e residual de 20%. (AutoIndústria/George Guimarães)