AutoIndústria
Balanço divulgado pela Abac, Associação Brasileira de Administradores de Consórcio, ontem, segunda-feira, 30 de setembro, aponta marca histórica de 1,88 milhão de nova contas adquiridas de janeiro a agosto deste ano. O resultado representa volume 15% maior em relação ao mesmo período de 2018 e um recorde para oito meses.
No período, o crédito concedido somou R$ 26,6 bilhões, valor 2,9% superior aos R$ 26,8 bilhões apurados um ano antes. De janeiro a agosto, ocorreram 806 mil contemplações, 1,7% superior ao registrado nos oito primeiros meses de 2018.
Os respectivos créditos contratados saltaram de R$ 30,90 bilhões para R$ 37,48 bilhões, aumento de 21,29%. O tíquete médio de agosto foi de R$ 47,85 mil, 13,17% maior que os R$ 42,28 mil anteriores. No período, 375,6 mil consorciados foram contemplados, volume estável em relação ao ano passado, com 374,7 mil.
As vendas de novas cotas de veículos pesados, o que inclui caminhões, ônibus, tratores, semirreboques e implementos, cresceram 37,6% nos oito primeiros meses, para 59,3 mil adesões.
Os negócios representaram R$ 9,4 bilhões em crédito, crescimento de 44,2% sobre o valor obtido há um ano, de R$ 6,5 bilhões. O tíquete médio chegou a R$ 148,91 mil em agosto de 2019, declínio de 2,8% na comparação com os R$ 153,17 mil apurados há um ano.
No acumulado do ano, as contemplações chegaram a 25 mil, alta de 12,3% em relação a um ano atrás, com R$ 3,5 bilhões de créditos concedidos, valor 13% maior.
No segmento de duas rodas, as vendas de consórcio de janeiro a agosto chegaram a 713,3 mil novas cotas, aumento de 11,1% sobre o resultado do mesmo período do ano passado, de 641,5 mil cotas.
As contrações do acumulado corresponderam a R$ 6,6 bilhões em crédito, valor 23,5% maior em relação à soma obtida 12 meses antes, de R$ 5,3 bilhões. Em agosto, o tíquete médio das cotas dos grupos de motocicletas e motonetas cresceu 26,8% para R$ 10,73 mil.
A quantidade de contemplados de janeiro a agosto, no entanto, registrou leve queda de pouco mais de 1% com 326 mil consorciados. A concessão de créditos esteve estável, com aproximadamente R$ 3,49 bilhões. (AutoIndústria/Décio Costa)