Jornal Ponto Inicial
A Marcopolo, em parceria com as Empresas Randon, Florense e Soprano, as quatro idealizadoras do Hélice – Movimento pela inovação, anuncia o início da fase 2 do projeto. Com o objetivo de incentivar a inovação de forma colaborativa, o Hélice foi criado no segundo semestre do ano passado em razão dessas empresas enxergarem a necessidade de mudar a lógica de como inovar e colaborar e a intenção de inserir especialmente a Serra Gaúcha no mapa nacional do ecossistema de inovação
No último dia 12 de julho, foram apresentados os resultados da Fase 1 do projeto que resultou no desenvolvimento de 13 contratos com seis startups de todo o Brasil em quatro áreas (recursos humanos, marketing/vendas, indústria e logística). Segundo as empresas idealizadoras, o resultado alcançado foi além das expectativas e a possibilidade de trabalhar em conjunto e utilizar a inovação e a tecnologia para solução de alguns problemas (dores comuns) dessas companhias de forma colaborativa fez a diferença.
“A Marcopolo tem na Hélice um parceiro para promover a inovação aberta na empresa, trazendo resultados na eficiência das áreas por intermédio da tecnologia aplicada às principais dores operacionais. Além disso, é um canal para conexão com o ecossistema, indo muito além das startups, como outras empresas e institutos de pesquisa que propiciam resultados para o negócio”, explica Petras Amaral Santos, Head de Inovação da Marcopolo.
No total, com o apoio da ACE Startups foram mapeadas 250 startups no Brasil, sendo 40 pré-selecionadas e 15 escolhidas para apresentarem, em Caxias do Sul, produtos e soluções como foco nos quatro pilares (rh, marketing/vendas, indústria e logística). Na fase piloto, também foram pensadas ações abertas para a comunidade por meio da realização de quatro workshops/mentorias, abertos e gratuitos, que envolveram cerca de 350 pessoas com o intuito de ajudar os empreendedores que têm uma ideia ou para aqueles que já pretendem executar.
Fase 2
Para os próximos meses, na Fase 2, a Hélice começará a trabalhar com ainda mais energia e com pelo menos quatro objetivos claros. O primeiro deles é a inserção de novas empresas associadas. Além das Empresas Randon, Florense, Marcopolo e Soprano outras duas marcas se unem para serem mantenedoras que são Metadados e Universidade de Caxias do Sul (UCS). Seis novas marcas ampliarão a diversidade de mercado para o ecossistema e, principalmente, para promover a mudança na região. São elas: Faculdade da Serra Gaúcha (FSG), Rede Sim, Sicredi, Sistema Saúde Integral (SSI), Thyssenkrupp e Unimed Nordeste RS.
Com o apoio da Ventiur, a Hélice lançará mais um canal de fomento ao ecossistema por meio de um grupo de investimentos em startups locais. A OCA Brasil será o Hub de Inovação e o movimento fortalece sua rede de apoiadores por meio da Adri Silva Agência de Conteúdo, Dupont Spiller Advogados, Agência Global, SAP, Tivit e Grupo UniFtec.
Outra novidade será a estruturação jurídica do projeto. Com a validação do modelo realizado na Fase 1, o grupo se consolida como Instituto Hélice e passa a contar com o executivo Thomas Job Antunes para liderar as ações do movimento. Thomas é administrador, pela PUCRS, especialista em Gestão de Projetos, pela ESPM, e em Gestão da Inovação, pela Unisinos. Possui oito anos de experiência em inovação, tendo realizado consultoria em gestão da inovação pelo Instituto Euvaldo Lodi/Fiergs e gestão de projetos de inovação na Marcopolo S.A., além de ter liderado a gestão em instituições sem fins lucrativos.
Na Fase 2, a intenção é continuar conectando startups e empresas, trazendo mais resultado para todos. Entre os grandes desafios para a Fase 2 está o de ajudar a fomentar ainda mais os empreendedores locais, por meio de um programa que ajude a acelerar as ideias de startups, suas soluções, fornecendo condições para que elas encontrem na Serra Gaúcha e no Estado um ecossistema que ofereça condições de desenvolvimento. (Jornal Ponto Inicial/Laudir Dutra)