AutoIndústria
Além de fortalecer o portfólio de produtos com veículos inéditos em pouco mais de um ano e meio, casos do Daily City, da linha Hi-Road e, mais recentemente, a renovação e introdução de novos integrantes na família Tector, resultado de investimento de R$ 120 milhões, a Iveco também impulsiona sua rede de atendimento de venda e pós-venda.
A empresa espera contar até o fim do ano 84 unidades no País, dentre concessionárias e pontos assistências, crescimento de 18% sobre a rede atual, com 11 pontos e 60 concessionárias.
Marco Borba, vice-presidente da Iveco para a América do Sul, destaca que após 20 anos de operação no País, completados em 2017, a companhia está preparada para crescer, especialmente porque o ciclo de recentes lançamentos é resultado de trabalho iniciado no período de crise
“A empresa hoje está mais voltada para o cliente, disposta a rever processos se for preciso”, observou durante lançamento dos Tector 9.190 e 11.190, veículos com os quais passa competir em segmento em que não atuava. “Trabalhamos para oferecer uma experiência única ao cliente, que começou em uma época ruim, em meio às dificuldades económica no País. O pior já passou e o horizonte que se desenha é promissor”.
De acordo com Borba, somente nos últimos cinco meses, seis pontos foram inaugurados para dar cobertura a Manaus (AM), Fortaleza (CE), Rio Branco (AC), Salvador (BA), Recife (PE) e Feira de Santana (BA). Dois outros mercados serão anunciados em breve.
Com a expansão da rede, a companhia também dá passos largos na padronização do atendimento dos serviços. De acordo com o vice-presidente o trabalho já promoveu uma redução de 50% no tempo do caminhão parado nas oficinas da rede. “Estamos comprometidos a fazer da Iveco uma marca forte e o cliente já nos enxerga de maneira diferente, fruto do diálogo que tende a se perpetuar”.
A saída da Ford Caminhões também deverá contribuir para o desempenho da Iveco tanto no que diz respeito ao mercado quanto expansão de rede. Os recentes lançamentos do Tector para 9 e 11 toneladas se apresentam como rivais diretos de modelos que estarão fora do jogo com razoável participação nas vendas dos segmentos, como os Cargo 816 e 1119.
“Uma pena um concorrente com elevada participação sair do mercado”, lamentou Borba. “Mas foi uma surpresa que abre uma oportunidade que não contávamos. Além dos veículos da Ford terem sido usados como comparação no desenvolvimento dos novos Tector, já fomos procurados por alguns concessionários da marca”.
Nos cinco primeiros meses do ano, a Iveco registrou um crescimento nas vendas de 47,6% sobre o mesmo período do ano passado, com 1,4 mil unidades negociadas. Até o fim de 2019, Borba estima uma expansão da marca na ordem de 30% em mercado total de 110 mil unidades, incluindo o segmento de até 3,5 toneladas. (AutoIndústria/Décio Costa)