Diário do Transporte
Um ônibus 100% elétrico, com baterias, que possui dois andares e pode ter uma autonomia de cerca de 300 quilômetros…
Esta é a nova aposta da Hyundai para transporte de alta demanda sobre pneus.
O veículo foi apresentado no final de maio na “Feira de Tecnologia de Terra, Infraestrutura e Transporte”, realizada na Coreia pelo “Ministério de Terra, Infraestrutura e Transporte”. O evento teve a Hyundai como uma das patrocinadoras.
Segundo a empresa, as baterias podem ser carregadas totalmente em 72 minutos.
O modelo tem capacidade para 70 passageiros sentados, sendo 11 no piso inferior e 59 no segundo andar. Há espaço para duas cadeiras de rodas, piso baixo e rampa de acesso com acionamento eletrônico.
De acordo com a Hyundai, foram 18 meses para desenvolver o ônibus e os investimentos tiveram apoio do “Ministério de Terra, Infraestrutura e Transporte”.
Em nota, o chefe da equipe de Engenharia Avançada de Veículos Comerciais da Hyundai Motor, ByoungWoo Hwang, disse que a configuração do ônibus foi pensada para ser uma solução para a qualidade do ar e para o aumento da capacidade do sistema de transportes.
Ainda na nota, a Hyundai destaca algumas das características tecnológicas empregadas para conforto e segurança.
“O ônibus elétrico de dois andares é um veículo ecologicamente correto, otimizado para as tendências globais ecologicamente corretas. Isso não só melhorará a qualidade do ar, mas também contribuirá grandemente para aliviar o congestionamento das horas de trânsito, acomodando mais passageiros”.
Vários recursos avançados de segurança também estão equipados no ônibus para garantir a segurança dos passageiros, diz a fabricante na nota:
– O controle dinâmico do veículo (VDC) ajuda a identificar a forma de direção pretendida pelo motorista e a manter o veículo sob controle.
– O Forward Fision-Avoidance Assist (FCA) usa a câmera frontal do carro para ajudar a detectar uma colisão iminente e evitar o impacto ou minimizar os danos frenando autonomamente.
– O Lane Keeping Assist (LKA) ajuda a evitar a saída acidental da faixa, detectando as marcações da pista. (Diário do Transporte/Adamo Bazani)