AutoIndústria
Parece não ter mais jeito mesmo: passados apenas os cinco primeiros meses de vendas e já se pode afirmar que o Chevrolet Onix caminha célere para seu pentacampeonato como o carro mais vendido do Brasil. Mais ainda: superando as 210 mil unidades negociadas em 2018 e cravando novo recorde histórico.
Só em maio foram vendidas 22.281 unidades do hatch da Chevrolet. O número corresponde a mais que o dobro das vendas do Hyundai HB20 (10, 1 mil) e do Ford Ka (9,5 mil), respectivamente segundo e terceiro colocados.
Se o desempenho mensal do Onix, carro com oito anos de mercado e preste a ganhar nova geração, chama atenção, muito mais os números acumulados de janeiro a maio. Enquanto as vendas de automóveis de passeio cresceram 11,3% no período, como aponta a Fenabrave, as do hatch passaram de 73,4 mil nos primeiros cinco meses de 2018 para 97,4 mil em 2019, crescimento de quase 25%.
O saldo também supera a soma dos modelos da Hyundai e da Ford até maio: 44,8 mil e 42,2 mil, respectivamente. E ambos, ainda, registraram crescimento da ordem de 5%, a metade da média do segmento.
As vendas diretas, porém, têm tido peso fundamentais para o ótimo desempenho do hatch da Chevrolet. Em maio, elas representaram exatamente a metade do total negociado. Ao longo do ano, somaram 43,2 mil veículos, cerca de 45% dos emplacamentos.
Muito diferente do que ocorre com os concorrentes mais diretos. O representante da Ford (12,3 mil) tem menos de 30% de suas unidades vendidas diretamente, enquanto somente 9,9 mil HB20 foram negociados pela modalidade, ou 22%.
Além do flagrante e crescente vantagem do Onix sobre os principais concorrentes, o destaque no ano tem sido a evolução do Renault Kwid. O compacto atingiu 8.661 emplacamentos em maio e alcançou a quarta colocação, à frente do Volkswagen Gol (8,3 mil) e de outro Chevrolet, o Prisma (7,5 mil).
O Renault já acumula perto de 32,6 mil unidades negociadas no varejo, crescimento superior a 30% e caminha para roubar a quarta colocação do sedã da Chevrolet, que somou 34,8 mil unidades de janeiro a maio. (AutoIndústria/George Guimarães)