AutoIndústria
A operação brasileira da Volkswagen não para de gerar novidades – e positivas! Depois de ver sua participação crescer dois pontos no mercado interno no ano passado, a empresa segue firme com o programa de lançamentos de vinte modelos e versões entre 2016 e 2020. Ainda este ano chegarão quatro deles.
O próximo produto, revelou Pablo Di Si, CEO da montadora na América Latina, ao jornal o Estado de São Paulo, sairá da fábrica da Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP). Será, possivelmente, um CUV, designação para veículo compacto com características de utilitário esportivo. Com boa probabilidade, uma versão do Polo, com outro nome, a exemplo do que ocorreu na Honda, que criou o WR-V para o Fit.
E ele chegará em breve. Tanto que a produção na planta, como informa o jornal, será parcialmente interrompida por doze dias a partir de 25 de março para adequação da linha de montagem ao novo produto. A empresa, confirma o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, concederá férias coletivas até o dia 5 de abril – o retorno ao trabalho acontecerá somente no dia 8, uma segunda-feira – a cerca de 4,5 mil funcionários. Procurada por AutoIndústria, a empresa não se manifestou.
Veículos utilitários esportivos, já responsáveis por cerca de um quarto do mercado brasileiro e em forte ascensão na maioria dos países, têm concentrado os esforços e investimentos mundiais da Volkswagen. Até o fim do ano que vem, o conglomerado alemão espera ter lançado doze modelos no segmento em apenas quatro anos. Só no Brasil, serão cinco entre nacionais e importados.
O mais recente e primeiro nacional, o T-Cross, fabricado em São José dos Pinhais (PR), está chegando agora no mercado brasileiro para brigar entre os SUVs compactos, subsegmento que responde pela maioria das vendas de utilitários esportivos e que foi alvo de vários lançamentos nos dois ou três últimos anos.
Premiada
A fábrica de motores de São Carlos (SP) acaba de conquistar a categoria Eficiência de Montagem da Speed+, premiação da montadora criada em 2017 e que reconhece as melhores unidades de componentes do grupo.
A planta brasileira, de onde saem duas famílias de motores para o mercado interno e exportação, superou outras dezoito fábricas de seis países ao exibir melhores índices em eficiência dos processos produtivos, como a redução do tempo ciclo das operações automáticas, treinamento dos empregados com foco em versatilidade e aumento da eficiência nos postos de trabalho.
Auditorias periódicas foram realizadas ao longo do ano passado nas áreas produtivas e avaliaram também aspectos como gestão da produção, processos logísticos e custo de ferramental. (AutoIndústria)