Nova estrutura da Volvo Cars na América Latina

AutoIndústria

 

A Volvo Cars criou nova estrutura administrativa para coordenar seus negócios na América Latina. A partir deste mês, cabe ao brasileiro Luiz Rezende, que seguirá também como presidente da Volvo Car Brasil, comandar as ações que envolverão dezenas de mercados, incluindo o próprio Brasil e o México.

 

Rezende também passa a integrar simultaneamente o grupo de executivos que comanda as atividades da montadora nas Américas, uma das regiões mais importantes do mundo para a empresa e que engloba os mercados dos Estados Unidos e Canadá – dos quase 94 mil veículos vendidos pela marca globalmente no primeiro bimestre, 12,5 mil foram no mercado norte-americano.

 

Contudo, isso não o impedirá de seguir em São Paulo, onde está localizada agora também a sede da operação latino-americana, além da subsidiária brasileira. E mesmo daqui, sua missão, afirma a empresa, será “alavancar sinergias para garantir um crescimento promissor e sustentável na região”.

 

O executivo terá, na verdade, que replicar, em nível continental, o sucesso que tem obtido com a marca no Brasil nos últimos anos. No ano passado, a empresa bateu novamente seu recorde de veículos negociados no mercado interno: mais de 6,8 mil unidades, nada menos do que 96% a mais do que os emplacamentos do ano anterior.

 

E, ao que tudo indica, 2019 deverá superar essa marca com alguma facilidade. A empresa projeta colocar nas ruas 8 mil veículos, a quase totalidade de utilitários esportivos. Apenas no primeiro bimestre já foram vendidas exatas 1.056 unidades, novo salto de 63% sobre o mesmo período de 2018.

 

Há alguns anos a Volvo decidiu concentrar seus esforços mundiais em utilitários esportivos. A medida mostrou-se acertada, já que o segmento tem forte crescimento em todo o mundo. No Brasil, já representa cerca de um quarto do mercado de automóveis e comerciais leves.

 

A empresa vende no País os SUVs XC40, XC60 e XC90. O líder de vendas foi o modelo de porte intermediário, o 60, que somou 2,9 mil unidades vendidas, contra 2,4 mil do XC40.  A disputa pela ponta deve ser mais acirrada este ano. No primeiro bimestre, o XC60 manteve-se à frente por meras vinte unidades emplacadas a mais do que o XC40: 428 contra 408. (AutoIndústria)