Jornal do Carro
A participação das vendas diretas nos emplacamentos de carros em fevereiro disparou. A modalidade representou 43% dos automóveis e comerciais leves comercializados no Brasil no mês passado.
Os dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). A venda direta ocorre quando o CNPJ do emissor for de uma fabricante de veículos. As demais são consideradas vendas no varejo.
As vendas diretas podem ser originadas de negócios realizados diretamente entre a fabricantes e grandes clientes, geralmente frotistas e locadoras de veículos. Há ainda as feitas nas concessionárias, para grupos como taxistas e pessoas com necessidades especiais (PCD).
Em todos os casos, geralmente há bons descontos, e menos lucro para as fábricas (exceto quando o benefício é concedido pelo governo, por meio de isenção de impostos). Em contrapartida, a venda direta gera mais giro nos estoques.
Já as vendas no varejo são para o consumidor comum, geralmente sem grandes descontos ou condições especiais semelhantes às oferecidas a grandes clientes e grupos específicos.
Vendas diretas em fevereiro
Na comparação com o mesmo mês do ano passado, as vendas diretas em fevereiro cresceram cinco pontos percentuais. Já ante janeiro de 2019, a alta foi de quatro pontos.
O carro mais vendido por meio dessa modalidade em fevereiro foi o Chevrolet Onix, com 8.071 emplacamentos. Trata-se da mesma posição obtida no ranking geral.
Já segundo e terceiro colocados são carros com posições diferentes no ranking geral. A vice-líder de vendas foi a Fiat Strada, com 6.142 unidades vendidas, quase a totalidade de seus 6.553 emplacamentos. A picape foi quinta colocada no geral.
O Renegade ocupou a terceira posição nas vendas diretas. No geral, ele foi décimo.
Entre as montadoras, a Fiat foi a que mais vendeu automóveis e comerciais leves pela modalidade direta. A Chevrolet, líder do mercado geral, foi segunda colocada, ante a terceira posição da Volkswagen e a quarta da Renault. (Jornal do Carro)