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A Opel (e a subsidiária inglesa Vauxhall) foi uma das marcas que a General Motors passou para frente nos últimos anos. O principal argumento era de que a Opel não era lucrativa para a companhia. Após um ano da aquisição pela PSA (Peugeot-Citroën), no entanto, a Opel voltou a ser uma empresa lucrativa. Aí a dúvida recai sobre duas possibilidades: a GM não sabia como tornar a Opel lucrativa, ou a PSA operou um milagre.
De acordo com informações do site Autoblog, as empresas do grupo PSA, incluindo Opel e Vauxhall, comercializaram cerca de 3,8 milhões de veículos em 2018, com as vendas crescendo 6,8% na comparação do ano passado com 2017. A receita do grupo cresceu 18,9% na comparação entre os dois anos, sendo que parte desse dinheiro veio exatamente com os modelos da Opel.
O “milagre econômico” da PSA com a Opel fez parte dos programas de reestruturação da empresa “Push To Pass” e “PACE!”, que focaram no aumento da rentabilidade. Para Opel e Vauxhall, a PSA cortou gastos com Marketing, custos de produção e simplificou o número de motores e plataformas que a Opel utilizava.
De acordo com a PSA, agora que a situação de suas marcas está “estável”, ela investirá em uma expansão global, sendo que a empresa já anunciou seu retorno para os EUA com a Peugeot, e à Índia, com a Citroën. (iCarros/Thiago Moreno)