Alto custo de propriedade leva o consumidor ao compartilhamento

Auto Informe

 

O Custo Total de Propriedade tem levado muita gente a mudar a sua relação com o veículo.

 

Ao comprar um carro, o consumidor não pode levar em conta apenas o valor da prestação. Tem que calcular quanto vai custar para rodar ou mesmo para manter o veículo parado, porque mesmo na garagem ele está dando despesa.

 

Os gastos não se limitam a gasolina e troca de óleo, que são as despesas do motorista no dia a dia. Faça as contas: IPVA, licenciamento, seguro, peças de desgaste, que vai desde um simples limpador de para brisas até um sistema de freio e suspensão.

 

Dados da Inflação do Carro de 2017 indicam um gasto de R$ 1,3 mil por mês para um carro pequeno. O custo de propriedade de um carro médio passa de R$ 2 mil por mês.

 

Assim é que a tendência de substituir a propriedade do veículo pelo aluguel está se disseminando em todo o mundo. Além das despesas, a opção pela locação elimina o investimento na compra, um capital que fica imobilizado e desvaloriza com o tempo.

 

O Selo Maior Valor de Revenda, que certifica carros, motos e caminhões que obtiveram a menor depreciação no ano, é um dos índices que formam o Custo Total de Propriedade. A baixa depreciação é um dos principais atributos levados em conta pelo consumidor na hora da compra do carro, e ainda mais dos veículos comerciais. (Auto Informe/Joel Leite)