Renault comemora 20 anos de fábrica no Brasil

O Mecânico

 

A Renault completou 20 anos de fabricação no Brasil na terça-feira (4/12). A ocasião foi marcada por um evento que reuniu cerca de 7 mil pessoas no Complexo Ayrton Senna, no Paraná, incluindo colaboradores, autoridades, jornalistas, fornecedores e concessionários. Desde o início de sua produção no país, em 4 de dezembro de 1998, a Renault já fabricou mais de 3 milhões de veículos e 4 milhões de motores – 30% desse total exportados.

 

“Ao longo dos anos, a Renault investiu de forma contínua, mesmo em períodos de instabilidade econômica. Foi o que nos permitiu fortalecer nossa estrutura, lançar produtos voltados para as necessidades do consumidor brasileiro e latino-americano e crescer de forma consecutiva no mercado brasileiro desde 2010. A Renault acredita no Brasil”, afirma Luiz Fernando Pedrucci, presidente da Renault para a América Latina.

 

A Renault celebra seu vigésimo aniversário no Brasil em seu melhor momento de participação de mercado no país, com 8,7% de market share janeiro a novembro. O resultado pode ser atribuído a uma gama completa de produtos e ao sucesso dos seus lançamentos mais recentes no mercado brasileiro, o Captur e o Kwid – líder absoluto do segmento dos compactos de entrada, com 45% de participação.

 

Dentro do conceito de Easy Life, neste ano a Renault passou a oferecer aos seus clientes uma inovação nas vendas: o K-Commerce, a plataforma on-line mais completa para a compra de um veículo. Por meio da ferramenta, os interessados podem adquirir um Kwid até mesmo por meio do celular

 

Estrutura

 

A Renault do Brasil hoje possui quatro fábricas no complexo industrial paranaense, frutos de investimentos totais de cerca de R$ 7 bilhões: a Curitiba Veículos de Passeio (CVP), Curitiba Motores (CMO), Curitiba Veículos Utilitários (CVU) e Curitiba Injeção de Alumínio (CIA). Além disso, o Complexo Ayrton Senna comporta um centro de engenharia, com aproximadamente 1.000 engenheiros voltados para a área de Pesquisa e Desenvolvimento. A Renault também mantém em São Paulo um escritório administrativo e um Centro de Design, única estrutura da marca do gênero no continente americano.

 

Operando em três turnos, a marca fabrica sete veículos no país: Kwid, Sandero, Logan, Duster, Duster Oroch, Captur e o comercial leve Master – além dos motores 1.0 SCe e 1.6 SCe. A marca tem um quadro de 7.300 colaboradores no Brasil, além de gerar cerca de 25 mil empregos indiretos apenas no Estado do Paraná.

 

Além da geração de emprego e renda, a Renault contribui com o poder público municipal e estadual ao oferecer 150 linhas de ônibus diariamente até o CAS. Além disso, a empresa atende cerca de 20 mil vidas atendidas pelos planos de saúde.

 

A Renault do Brasil está há oito anos seguidos no Guia Você S/A “As 150 Melhores Empresas para Você Trabalhar”. Neste ano, a marca conseguiu sua melhor colocação, entrando no Top 10 do ranking. O critério para a escolha baseia-se no nível de qualidade da gestão de pessoas e no bom clima organizacional.

 

Linha do tempo

 

Em março de 1996, a Renault lançou a pedra fundamental do Complexo Ayrton Senna. A marca, que já estava presente no Brasil havia mais de 50 anos, com veículos como o Gordini e o Interlagos, dava, então, seu primeiro passo para iniciar a produção local. Dois anos mais tarde, a CVP era inaugurada e a Renault apresentava ao mercado brasileiro o inovador Scénic, primeiro monovolume do país e um grande sucesso comercial.

 

Um ano mais tarde, a Renault abriria as portas de sua fábrica de motores. A CMO possuía capacidade produtiva de 280 mil unidades por ano e fabricava o motor 1.6 16V, que equipava os três veículos da produção nacional da Renault: o Scénic, o Clio e o Clio Sedan, além de ser exportado para a Argentina, onde era aplicado à linha Mégane. Em 2000, seu primeiro ano cheio de fabricação, a CMO produziu cerca de 30 mil motores.

 

Em 2001, foi a vez de inaugurar a fábrica de veículos utilitários, primeira unidade industrial da Aliança Renault-Nissan em todo o mundo, produzindo veículos das duas marcas. A CVU possuía capacidade instalada de produção de 60 mil veículos por ano.

 

Em 2012, outro importante marco na história da Renault do Brasil: o projeto CVP 60, quando a marca expandiu sua capacidade produtiva de 280 mil para 380 mil veículos por ano. A CVP, que então produzia Duster, Sandero e Logan, ampliou a capacidade de fabricação de 220.000 para 320.000 carros por ano – a CVU se manteve em 60 mil unidades/ano.

 

Em 2018, com investimentos de R$ 750 milhões, a Renault novamente incrementou sua estrutura no Paraná, com dois importantes projetos. O primeiro foi a inauguração da Curitiba Injeção de Alumínio (CIA), responsável pela produção de cabeçotes e blocos em alumínio para os motores 1.0 e 1.6 SCe. A unidade industrial é a mais moderna linha de injeção da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi em todo o mundo e tem capacidade para produzir 500 mil componentes ao ano. Em segundo lugar e paralelamente, a Renault ampliou a CMO para realizar a usinagem dos blocos e cabeçotes fabricados na CIA.

 

Compromisso com a sociedade e o meio ambiente

 

Com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento da sociedade, a Renault criou em 2010 o Instituto Renault, responsável pelas ações socioambientais da marca. Desde que foi criado, o Instituto já alcançou cerca de 700 mil pessoas. Hoje, sua atuação é focada em dois eixos: Mobilidade Sustentável e inclusão.

 

No eixo Inclusão, são destaques

 

O programa Renault Experience, criado em 2010, já atingiu 37 mil estudantes. Em 2016 adotou o modelo de startups que busca estimular o empreendedorismo e a inovação.

 

A Associação Borda Viva, localizada no bairro Borda do Campo em São José dos Pinhais, visa: o desenvolvimento social, a segurança alimentar para crianças e o empoderamento feminino por meio do empreendedorismo e da geração de renda. Cerca de 90 mil pessoas já foram atingidas pelas ações da Associação em parceria com o Instituto Renault.

 

No eixo Mobilidade Sustentável, destaque para

 

Programa “O Trânsito e Eu”, de educação para segurança no trânsito, presente de forma permanente em oito municípios do país: Curitiba, São José dos Pinhais, Maringá e Arapongas, no Paraná; Pelotas (RS); além das cidades paulistas de São Bernardo do Campo, Santa Bárbara d’Oeste e São Paulo, capital. O programa também desenvolve ações itinerantes em parques, shoppings e eventos. Cerca de 230 mil crianças já foram atingidas pela iniciativa.

 

No mesmo eixo, a Renault já comercializou cerca de 150 veículos 100% elétricos no Brasil a empresas que possuem projetos relacionados à mobilidade zero emissão.

 

Também no aspecto ambiental, desde 2016 a Renault mantém uma importante marca, tornando-se uma empresa aterro zero. Ou seja, 100% dos resíduos do processo produtivo do Complexo Ayrton Senna são reciclados ou recebem outra destinação adequada.

 

A Renault detém certificação das normas ISO 14.001 de Meio-Ambiente e ISO 26.000 referente à responsabilidade social.

 

Veículos produzidos

 

Kwid, Sandero, Logan, Duster, Duster Oroch, Captur e Master.

Número de colaboradores: 7.300

Empregos indiretos: 25 mil, no Paraná

(O Mecânico)