Com Kwid e Captur em alta, Renault já tem 8,6% do mercado interno

AutoIndústria

 

As vendas de automóveis e comerciais leves em novembro reservaram um presente e tanto para a festa de 20 anos da fábrica da Renault em São José dos Pinhais (PR), comemorados oficialmente neste 4 de dezembro. Com 20,3 mil emplacamentos, a marca francesa superou a Ford e subiu para a quarta colocação no ranking das mais vendidas. Foi a primeira vez no ano que a Renault chegou a essa colocação. E melhor ainda: o desempenho garantiu fatia de 9,2%.

 

Ao longo do ano, a montadora negociou 194,3 mil, 8,6% do total dos mais de 2,2 milhões de automóveis e comerciais leves emplacados, e deve se consolidar como a quinta marca mais vendida, superando a Hyundai. De janeiro a novembro do ano passado, ela detinha quase um ponto porcentual a menos do mercado: 7,7%.

 

A vantagem de apenas 0,3 ponto porcentual para a marca coreana – menos de 6 mil unidades – é pequena, mas dificilmente será revertida em dezembro, mês naturalmente de vendas menores em função das festas e férias de fim de ano.

 

Chama a atenção em 2018 a evolução das vendas do Kwid e do utilitário esportivo Captur. O compacto, em seu primeiro ano cheio no mercado, somou 59,7 mil emplacamentos em onze meses e é o sétimo automóvel mais vendido do País. Fechou o mês passado no sexto posto ao registrar 7,1 mil unidades negociadas.

 

O Captur, que disputa a faixa mais concorrida do segmento de SUVs, o que mais cresce no mercado interno, dobrou o número de emplacamentos. Contra os 11,6 mil registrados de janeiro a novembro de 2017, teve 23,1 mil no mesmo período deste ano. Só em novembro, foram 2,6 mil unidades.

 

A liderança do mercado brasileiro seguiu tranquila nas mãos da General Motors, que negociou 45,3 mil veículos no mês passado, equivalentes a 20,5% do total.

 

Em forte ascensão no ano, a Volkswagen deteve 15% das vendas de novembro, com 33,3 mil unidades emplacadas, seguida pela Fiat, com 26,8 mil veículos e 12,4%. A Ford caiu para a quinta colocação, com 18,6 mil licenciamentos e participação de 8,4%. (AutoIndústria/George Guimarães)