AutoIndústria
Com 166.330 caminhões e ônibus das marcas MAN Truck & Bus, Scania e Volkswagen Caminhões e Ônibus comercializados mundialmente de janeiro a setembro, o Grupo Traton registra crescimento de 15% este ano em relação ao mesmo período de 2017. A América do Sul e, em especial, o Brasil tiveram papel fundamental para o desempenho positivo do grupo.
Os caminhões das marcas representadas pela Traton totalizaram venda de 29.630 unidades na América do Sul até setembro, expressiva alta de 40% em relação aos primeiros nove meses do ano passado.
“O crescimento foi especialmente beneficiado pelo aumento da demanda brasileira, seguindo a contínua recuperação econômica do País. A Traton permanece líder absoluta no mercado brasileiro de caminhões, respondendo por cerca de 40%”, informa o grupo em seu balanço mundial divulgado na quinta-feira, 18, em Munique, Alemanha.
Todas as três marcas da Traton tiveram desempenho positivo. A MAN Truck & Bus emplacou mundialmente 72.040 veículos, 15% a mais no comparativo anual. O número de caminhões e ônibus vendidos pela Scania subiu para 68.640, quase 7% a mais do que no ano anterior.
No caso da Volkswagen Caminhões e Ônibus, a demanda foi impulsionada principalmente pelas vendas no mercado brasileiro. Cresceram 43% até setembro, para 27.360 unidades. No total, a Traton vendeu 145.070 caminhões (+12%) e 16.390 ônibus (+22%).
Ainda segundo o balanço do grupo, quase todas as regiões atendidas pelas suas marcas tiveram desempenho positivo este ano. A Traton segue líder na região UE28+2 (União Europeia, Noruega e Suíça), com participação de 31% durante os primeiros nove meses de 2018. Foram comercializadas na região total de 83.030 caminhões, alta de 9% em relação a 2017.
Como resultado de uma recuperação sustentada da economia russa, o número de veículos entregues aos clientes naquele país aumentou 17%, para 8.000 unidades. Na região Ásia-Pacífico, devido a fatores como uma menor demanda da China, o número de veículos vendidos caiu 6% em relação a 2017, totalizando 10.530 caminhões.
Também no Oriente Médio houve queda, de 10%, para 5.220 caminhões. Na África, o número de unidades comercializadas ficou estabilizado no nível do ano anterior, em 5.320 caminhões. (AutoIndústria)