Aprenda a trocar os limpadores de para-brisa

Jornal do Carro

 

Cuidar dos limpadores de para-brisa é uma das tarefas mais simples que se podem fazer no veículo. E o passo a passo para substituir a peça em casa é tema da segunda reportagem da série sobre dicas de manutenção.

 

Como qualquer sinal de defeito surge literalmente à frente do motorista, diagnosticar problemas no sistema é relativamente fácil. Falhas de limpeza na área varrida pelas palhetas de borracha, trepidação e ruído durante o uso são sinais de que chegou a hora da troca.

 

O ideal é fazer uma checagem periódica, a fim de detectar problemas com antecedência. O estado das peças diz muito sobre o uso do veículo. Borracha quebradiça indica a ação de produtos à base de álcool ou querosene.

 

Lâminas deformadas revelam que o modelo ficou muito tempo sob o sol forte, sem uso. Para evitar esse tipo de defeito, a fabricante Dyna recomenda esguichar água no para-brisa e movimentar os limpadores todos os dias, para hidratar a borracha.

 

Lâminas rasgadas são sinal de que as palhetas estão batendo nas guarnições do vidro, resultado de braços desregulados.

 

Na maioria dos casos, substituir as palhetas é uma tarefa simples e rápida. Prefira componentes idênticos aos originais, para não alterar a área varrida e o peso das peças do sistema.

 

Em linhas gerais, há dois tipos de limpadores. Os convencionais, com armação de metal, equipam carros antigos ou versões mais simples. Os mais modernos têm estrutura inteira de borracha. Além de mais eficientes, eles estão livres de corrosão.

 

Nos dois, as palhetas são presas aos braços do limpador por uma trava. Para soltá-las, basta pressionar a trava e movimentar as peças. Após recolocá-las, o “clique” indicará que o encaixe foi feito corretamente.

 

O preço varia conforme a fabricante e o modelo da peça e do veículo. Em lojas de autopeças da capital, o par convencional (com estrutura de metal) parte de cerca de R$ 40. Os mais sofisticados podem chegar a R$ 140.

 

Nível da água

 

Verifique periodicamente o nível do reservatório do limpador (ou limpadores, se houver também na traseira, algo comum em hatches). O jato d’água é fundamental para manter os vidros limpos, principalmente no início da chuva. Isso porque as primeiras gotas se misturam à poeira acumulada no para-brisa e vigia, reduzindo a visibilidade.

 

Certifique-se de que os esguichos estejam direcionando os jatos de água para o centro da área a ser varrida. Alguns veículos, como o Fiat Uno de primeira geração, por exemplo, têm bicos que se desregulam facilmente, até mesmo durante a lavagem, porque ficam muito saltados no capô. A regulagem pode ser feita usando uma agulha ou alfinete.

 

A Dyna recomenda adicionar à água do reservatório uma solução com função detergente. O aditivo é útil para auxiliar na remoção de resíduos impregnados no vidro, como insetos, fuligem e seiva de árvores, por exemplo. Nas lojas de autopeças esse produto custa cerca de R$ 5. (Jornal do Carro)