AutoIndústria
Após cinco anos de vendas limitadas pelo Inovar-Auto, os importadores de veículos começam a colocar novamente a cabeça para fora da água. Ainda que a base de comparação de 2017 seja baixíssima, a evolução das vendas ao longo de 2018 já permite, no mínimo, vislumbrar tempos menos carrancudos em especial a partir do ano que vem.
O desempenho da Kia Motors do Brasil, historicamente maior importadora de veículos do País, sintetiza muito bem esse novo cenário para as marcas que não possuem fábricas aqui. No acumulado dos sete primeiros meses do ano, foram emplacados 6,9 mil veículos da montadora coreana, um robusto avanço de 46,3% sobre o resultado de igual período do ano passado.
Vale a comparação: o mercado interno total, somando automóveis e comerciais leves nacionais e importados de todas as marcas, cresceu em ritmo bem mais modesto, exatos 14,1% no acumulado de janeiro a julho.
Assim, o volume negociado pela Kia já representou 0,5% de participação, 0,1 ponto porcentual a mais do que há um ano, além da liderança entre as marcas associadas à Abeifa, a Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores.
José Luiz Gandini, presidente da empresa, comemora a retomada do crescimento e mantém projeções otimistas na continuidade do segundo semestre de 2018:
“Seguimos investindo fortemente em treinamentos de consultores técnicos e de vendas, além da expansão da rede autorizada de concessionárias. Destaco sempre que nossa evolução também significa mais recolhimento de impostos e aumento da geração de empregos”.
Só o SUV médio Sportage somou 3,4 mil unidades emplacadas no acumulado dos sete meses, praticamente a metade de tudo que a Kia vendeu.
O sedã médio Cerato é o segundo modelo da Kia mais vendido no País, com 1,7 mil emplacadas, seguido pelo caminhão leve Bongo e o SUV médio-grande Sorento, que somaram, respectivamente, 1,1 mil e 334 unidades negociadas. (AutoIndústria)