Agência Brasil
Na abertura do 26º Simpósio Internacional de Engenharia Automotiva (Simea), na capital paulista, o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge de Lima, avaliou como uma “grande vitória” a implementação do programa de incentivo a montadoras do setor automotivo Rota 2030 – Mobilidade e Logística, que vai conceder créditos tributários que podem chegar a R$ 1,5 bilhão ao ano.
O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge de Lima, durante solenidade de assinatura de memorando de entendimento entre a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial e a empresa Hyperloop Ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge de Lima José.
“Uma política industrial moderna, pensada não apenas para o desenvolvimento de todos os elos da cadeia automotiva, mas também focada em garantir ganhos para toda a sociedade brasileira. Trabalhamos fortemente para aprovar o Rota 2030. O programa foi construído por várias mãos. Uma vitória de todos nós”, disse.
O ministro acrescentou que houve apoio das montadoras, de engenheiros automotivos, dos fabricantes de autopeças, dos importadores, dos trabalhadores, dos revendedores e de diversos outros órgãos do governo federal.
Segundo Lima, o programa prevê que os veículos comercializados no Brasil serão mais eficientes e mais seguros e que haverá menos emissão de gases poluentes, menos acidentes e mortes no trânsito.
“Diante das novas tecnologias, torna-se evidente que já está ocorrendo, em todo o mundo, uma quebra de paradigmas no segmento automotivo, principalmente em relação aos sistemas de propulsão e de transporte. Penso que já é consenso que uma das fontes de propulsão do futuro, que já não me parece tão distante, será a elétrica. Ônibus, carros e caminhões híbridos e elétricos, em breve, serão vistos com mais frequência, circulando em nossas cidades e rodovias”, disse.
Diante deste cenário, o ministro falou da necessidade de se promover debates, como os promovidos pelo simpósio, com o objetivo de expandir o conhecimento sobre mobilidade. “Pesquisa, desenvolvimento e inovação são a base da evolução industrial e das engenharias”. (Agência Brasil/Camila Boehm)