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A notícia sobre a “aliança estratégica” entre Volkswagen e Ford foi recebida com atenção pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. O receio dos sindicalistas, que ainda não têm muitos detalhes sobre a recente decisão, é que se repita o que o houve na Autolatina, fusão entre as mesmas empresas, que resultou em 11 mil demissões.
Na época, a união entre Ford e Volkswagen, que ocorreu no Brasil e na Argentina, permaneceu por um período de nove anos (1987-1996), no qual as empresas compartilharam plataformas de montagem e lançaram veículos semelhantes. No entanto, o resultado da parceria foi reconhecido mais tarde, pela ineficácia do modelo de transição e por ter provocado um alto número de demissões.
Até o momento, as duas montadoras divulgaram apenas que não haverá fusão, aquisição ou troca de ações. Ainda assim, para o especialista do setor automobilístico e professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Marco Antonio Rocha, o estabelecimento dessa aliança pode revelar o interesse na redução de custos na pesquisa e produção.
“Provavelmente isso implicará o abandono de certas linhas de produção e de certas áreas de negócio por ambas as montadoras. Prevê como isso será distribuído mundialmente, uma produção que é global, é difícil em um curto prazo. Não se sabe o quanto isso ocorrerá no Brasil e o quanto disso vai ser distribuído pra para outras filiais ao redor do mundo”, ponderou o professor.
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