Jornal do Carro
A Tesla confirmou que o Model X envolvido em acidente que causou a morte do motorista estava com o sistema de condução semiautônoma ativado no momento da batida. A fabricante informou que o condutor não estava com as mãos ao volante nos seis segundos que antecederam a colisão em uma rodovia em Mountain View, na Califórnia (EUA).
O comunicado da empresa diz ainda que o motorista, Walter Huang, de 38 anos, foi alertado pelo veículo para retomar a direção antes do acidente. “O condutor havia recebido antes, dentro da unidade, várias advertências visuais e sonoras para utilizar as mãos, e suas mãos não foram detectadas ao volante durante os seis segundos anteriores à colisão”, disse em nota.
O sistema de condução semiautônoma, chamado de Autopilot, é capaz de frear e acelerar por conta própria, permitindo que o motorista fique com as mãos livres sob certas condições. A Tesla afirma que o veículo exige que o condutor mantenha as duas mãos ao volante em todos os momentos em que não for possível utilizar o sistema.
A Tesla defendeu a tecnologia, alegando que o governo dos Estados Unidos já afirmou que o Autopilot poderia reduzir o número de colisões em 40%. “Cerca de 1,25 milhão de pessoas morrem em acidentes automotivos. Se nosso atual nível de segurança fosse aplicado em todos os carros, seriam cerca de 900 mil vidas salvas por ano.”
A vítima era engenheiro da Apple e morreu em um hospital próximo após o acidente. (Jornal do Carro)