Um mercado que cresce no ritmo da violência

AutoInforme

 

Os altos índices de violência no trânsito transformaram a segurança em prioridade para muita gente e o resultado é o crescimento constante da blindagem automotiva. A BSS, maior blindadora do Brasil, está comemorando dez anos no mercado com a cifra de 10 mil carros blindados.

 

A blindadora é uma fábrica: recebe na maioria das vezes o carro direto da concessionária, zero quilômetro. Desmonta por completo e faz a forração com material cada vez mais leve e resistente. E o desafio é devolver o carro ao cliente sem nenhum problema, com toda a forração original, sem nenhum risquinho na lataria, sem nenhum ruído que posso incomodar.

 

E o trabalho é caro: custa cerca de R$ 60 mil, pouco importa o tamanho ou o valor do carro. Daí que os mais blindados são carros de alto custo, modelos de luxo, importados.

 

Uma opção mais em conta é o blindado usado. Esse mercado é muito aquecido, oferece opções em todos os segmentos e, acredite, são carros muito baratos.

 

Se um modelo de alto luxo já tem por si só uma depreciação muito grande depois de alguns anos, o blindado perde o valor de revenda ainda mais rapidamente.

 

Assim, um Porshe Cayenne 2004, foi vendido recentemente pela BSS por R$ 60 mil, uma Zafira 2018 por R$ 38 mil e um Sportage 2010 por R$ 40 mil. Tudo blindado.  E ainda tem no estoque um Sorrento 2017 automático por R$ 30 mil e um Posche Cayene 4.8 Turbo 2015 por R$ 90 mil.

 

Cláudio Marmo, diretor da BSS Blindados, explica que antes de investir em um blindado é preciso checar qual a empresa que realizou o serviço e verificar a qualidade do trabalho. Além disso é preciso verificar a documentação do veículo, a nota fiscal da blindagem, confirmar se existe a autorização do exército e da policia civil.

 

Especialista em segurança e sócio da Splendore Blindagem, Glauco Splendore, diz que esse mercado está cada vez mais profissionalizado e que novas regras trouxeram segurança ao cliente e ampliaram a qualidade dos serviços.

 

Ele se rtefere à Portaria nº 55, que trouxe novas regras para fabricação, locação e venda de veículos blindados, destacando que as medidas foram positivas, pois trouxeram mais garantias ao consumidor.

 

Dados do Exército Brasileiro revelam que só no primeiro semestre do ano passado foram autorizadas 5.332 blindagens em veículos civis. Com 411 blindadoras, o Brasil é líder mundial em unidades blindadoras e em número de veículos: são mais de 200 mil unidades protegidas, mais do que Estados Unidos, México e Colômbia.

 

A maior parte das blindadoras está em São Paulo, 280, Estado que tem mais da metade dos carros blindados do País. Depois vêm Rio de Janeiro e Ceará.

 

É um mercado crescente. Quando passa a ter um carro blindado, a pessoa se sente desprotegida ao andar num carro comum. Então, vira um eterno cliente.

 

Amyr Klink, Joel Leite e equipe iniciaram a viagem “Honda – Pra Lá do Fim do Mundo” no dia 7 de março, de São Paulo rumo a Puerto Toro, o vilarejo mais austral do mundo, no extremo Sul do Chile.

 

O projeto “Pra Lá do Fim do Mundo” foi idealizado pelo Portal ECOInforme, com patrocínio da Honda, participação especial de Amyr Klink.

 

Navegador e jornalista terão o apoio de sete profissionais responsáveis por produzir conteúdos em textos, vídeos e fotos.

 

Serão 19 dias a bordo de dois modelos Honda WR-V e dois Honda HR-V, com equipe de filmagem, apoio e produção, passando por quatro países e mais de 7.500 km. Acompanhe essa viagem no Portal ECOinforme. (AutoInforme/Joel Leite é jornalista, palestrante e criador da Agência AutoInforme)