O Brasil Sobre Rodas
A fabricante da Volkswagen Caminhões e Ônibus e MAN vai intensificar seus cursos customizados de condução econômica e expandir a iniciativa para outros mercados e também mais clientes. O objetivo é preparar os motoristas para atingirem a melhor rentabilidade com os produtos da marca em operação. Em 2017, foram mais de 1.500 pessoas capacitadas e a meta é ampliar este público.
“Todo caminhão ou ônibus Volkswagen e MAN é desenvolvido para entregar o menor custo operacional, mas o resultado depende substancialmente de como o profissional vai conduzi-lo nas estradas e ruas. Somos parceiros de nossos clientes e, por isso, nos preocupamos com essa etapa também, preparando treinamentos sob medida para sua aplicação”, explica Ricardo Alouche, vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da MAN Latin America.
Para atrair e fidelizar clientes, a montadora aposta num atendimento customizado. A primeira etapa ocorre durante a própria venda, na qual a equipe da concessionária recomenda a melhor solução para a aplicação do frotista. A cada aquisição de um novo modelo das marcas Volkswagen e MAN, a empresa também organiza uma entrega técnica para orientações gerais sobre o veículo. Depois entra em campo o time de instrutores de condução econômica, que tem uma abordagem que vai muito além da tradicional avaliação de consumo de combustível.
“Pensamos no todo: no rendimento do diesel e do Arla, mas também nas faixas de maior eficiência e nos impactos em sua manutenção e disponibilidade para rodar e assim gerar renda ao frotista”, indica Ricardo Alouche.
Antes de cada treinamento, é feito um levantamento prévio da aplicação, do modelo adotado, sua rota e carga para customizar todo o conteúdo e direcionar à melhor rentabilidade do cliente. As turmas são de, no máximo, 10 pessoas para garantir um aproveitamento eficiente e a qualificação mescla uma parte teórica, em que aprendem sobre noções técnicas e direção defensiva, ao treino prático com rodagem acompanhada na operação.
O curso visa provocar uma mudança de hábito, através da maior conscientização do papel do condutor, que tem em suas mãos um bem de produção, e precisa avaliar a melhor relação custo-benefício para a aplicação.
“Nem sempre, o menor tempo de viagem vai ser o mais rentável para o frotista. Há uma série de variáveis que influem e também cuidados simples que favorecem o resultado: será que todos sabem, por exemplo, que um pneu com pressão baixa pode equivaler a um aumento entre 5% a 7% no consumo de combustível?”, questiona Alouche. (O Brasil Sobre Rodas)