Sprinter 20 anos amplia o conforto para o serviço urbano

Jornal do Carro

 

Há 20 anos a Mercedes-Benz começava a trazer de sua fábrica na Argentina os utilitários Sprinter, uma família de veículos em versões furgão, chassi-cabine e van indicada para as operações urbanas de transporte de carga ou passageiros. De lá para cá, mais de 127.000 unidades do modelo ganharam as ruas do País, aplicadas em serviços de entregas nas cidades como também em fretamentos e receptivos.

 

Para marcar as duas décadas, a montadora lançou na Fenatran 2017 uma série especial de produção limitada a vinte unidades que incorpora como itens de série alguns equipamentos opcionais, além de recursos inéditos ao modelo, como o assistente de saída em rampa.

 

O Estradão simulou um período de trabalho na distribuição de carga por ruas e avenidas de São Paulo a bordo da versão cabine-chassi da 313 CDI Street. Lastreado com sua capacidade máxima para 3.500 kg de peso bruto total (PBT), o Sprinter não deixa dúvidas a respeito de sua vocação para os serviços urbanos.

 

O primeiro contato deixa boas impressões. Qualquer que seja a estatura do motorista, ele encontra a posição mais adequada ao dirigir pelos ajustes de profundidade e altura do volante combinados com os do banco. Depois, a presença de ar-condicionado, o piloto automático, o acionamento elétrico dos vidros e dos espelhos retrovisores, o volante multifuncional, os diversos porta-objetos e o sistema de áudio com conexão bluetooth e entrada USB proporcionam ainda mais conforto, conveniência e organização para a rotina de trabalho no trânsito.

 

A unidade avaliada trazia implemento do tipo carga-seca aberta feita de alumínio, composição à primeira vista mais eficiente para garantir maior capacidade de carga útil devido à leveza do equipamento. Mas o 313 CDI Street entrega versatilidade para trafegar com os mais variados implementos, como baús, plataformas e frigoríficos.

 

Em movimento a versão não decepciona, o condutor certamente experimenta a sensação de dirigir um automóvel de passeio. No trem de força o veículo tem motor biturbo de 129 cv a 3.900 rpm e torque de 31,1 kgfm de 1.200 a 2.400 rpm combinado a uma caixa de transmissão manual de 6 marchas. O conjunto garante força e agilidade aos deslocamentos urbanos. Bem escalonado para a aplicação, o câmbio permite ao motorista explorar ampla faixa de rotação do motor, o que evita trocas em demasia. Ajuda a condução ainda, informação no painel que indica a marcha mais adequada à condição do tráfego.

 

Outros excelentes auxiliares de direção presentes no veículo são os generosos espelhos retrovisores e o assistente de saída em rampa, esse especialmente conveniente em cidades onde as muitas ladeiras fazem parte do cenário. Ao tirar o pé do pedal do freio, o sistema garante alguns segundos até o motorista alcançar o acelerador sem que o veículo se movimente para trás no caso de uma subida. O utilitário também traz importantes recursos de segurança como controle de tração e programa eletrônico de estabilidade.

 

Ajuda ainda o gestor e o condutor em obter melhores desempenhos o computador de bordo com informações de quilometragem e consumo. No pouco mais de 40 km percorridos em trajeto essencialmente urbano, o Sprinter 313 CDI Street se mostrou promissor no quesito economia, consumindo 12 km/litro.

 

O portfólio do Sprinter em versão cabine-chassi oferece outras duas opões, o 415 CDI e o 515 CDI, com capacidades para 3.880 kg e 5.000 kg de PBT, respectivamente. Segundo a fabricante, porém, a família Sprinter proporciona mais de 60 configurações ao combinar modelo, versão, distância entre-eixos, altura interna do veículo e equipamentos. (Jornal do Carro)