Fiesta 2018 muda apenas no visual

O Estado de S. Paulo

 

A Ford foi comedida na reestilização do Fiesta brasileiro. Ao contrário da mudança profunda feita no hatch europeu, que estreou nova geração, aqui as alterações foram cosméticas. A linha 2018, que está chegando às autorizadas, parte de R$ 56.690 na versão SE – alta de R$ 3.030.

 

Os motores são os mesmos. Há o 1.6 16V Sigma flexível, de até 128 cv, e 1.0 turbo Ecoboost a gasolina, de 125 cv. Este é exclusivo da nova versão Style, de apelo esportivo, com preço sugerido de R$ 69.790.

 

Externamente, a maior atualização está na dianteira, que recebeu grade côncava do tipo colmeia. O visual ficou mais esportivo, reforçado pelo para-choque redesenhado, com mais vincos, maior abertura na parte inferior e novo formato para a moldura dos faróis de neblina.

 

A versão Titanium ganhou luzes de uso diurno e lanternas de LEDs. Disponível apenas com câmbio automatizado de seis marchas, parte de R$ 71.190.

 

Na cabine, a novidade é a central multimídia Sync 3, com tela de 6,5 polegadas, disponível a partir da versão SE Plus. É o mesmo sistema do Focus e do EcoSport, que permite espelhamento de smartphones com Android Auto e Apple CarPlay.

 

Entre as alterações não visíveis, há, segundo a Ford, novos reforços estruturais na carroceria, para aumentar a proteção em caso de impactos laterais. Os bancos têm novas espumas e a suspensão foi recalibrada.

 

Em movimento, o Fiesta mostrou a já conhecida boa dirigibilidade, direção (elétrica) precisa, boa estabilidade e agilidade nas respostas aos comandos do acelerador. O acabamento não mudou e continua simples.

 

A caixa manual de cinco marchas está nas duas versões de entrada, SE e SEL. Nas demais, o hatch traz o automatizado de dupla embreagem e seis marchas. É o Powershift, que, segundo a Ford, recebeu novos retentores, módulo de controle e material de atrito da embreagem. Ainda conforme a montadora, isso sanou os frequentes problemas do sistema.

 

Para afastar a associação com as panes recorrentes, o nome Powershift foi abandonado. Não há nem sequer logo ou adesivo colado na carroceria. (O Estado de S. Paulo/Hairton Ponciano)