Vendas de importados ainda em queda

AutoIndústria

 

Ainda persiste resultados negativos no desempenho das vendas de importados das dezessete marcas filiadas à Abeifa, a Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores. De acordo com os dados da entidade, no acumulado do ano até outubro o mercado nacional absorveu 23.813 unidades produzidas fora do País, volume 20,3% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado, de 29.866 unidades.

 

Somente em outubro, as vendas de importados das associadas à Abeifa somaram 2.612 unidades, queda de 1% em relação aos 2.639 licenciamentos anotados um ano antes. O volume do mês passado, porém, representou alta de 9,8% sobre setembro, quando foram emplacadas 2.379 unidades.

 

Para José Luiz Gandini, presidente da Abeifa, o término do Inovar-Auto no fim do ano é um alento para o segmento de veículos importados, por que poderá vislumbrar a retomadas das vendas, sem os 30 pontos percentuais do IPI e sem a cota-limite de 4.800 unidades/ano. “Chegamos ao auge de 199 mil veículos licenciados em 2011, caímos para 35 mil no ano passado e nossa previsão é fechar o ano com 27 mil unidades”, relembra em nota o dirigente da associação. “Agora, em 2018, podemos chegar a 40 mil unidades.”

 

Gandini também voltou a lembrar que com o fim do programa Inovar-Auto e a introdução do Rota 2030 a partir de 1º de janeiro do ano que vem os preços dos importados não cairão. “Ao contrário, uma vez habilitadas ao Rota 2030, empresas que não conseguirem cumprir metas a serem estabelecidas pela nova política industrial poderão ter seus produtos com preços majorados”.

 

Produção local

 

Entre as associadas à Abeifa com fábrica locais, BMW, Chery, Land Rover, Mini e Suzuki fecharam o mês de outubro com 1.829 unidades emplacadas, total que representou aumento de 8,8% em relação ao mês anterior. Comparado a outubro de 2016, o aumento foi de 77,1%, quando foram emplacadas 1.033 unidades nacionais. Enquanto, no acumulado, as cinco filiadas totalizaram 14.899 unidades emplacadas, alta de 53,6% ante as 9.702 unidades. (AutoIndústria)