Carsale
A Fiat realizou na última semana um evento batizado de Tecnoday, apresentando para a imprensa especializada as inovações que o grupo FCA tem feito para alcançar novas marcas de economia de combustível.
Durante o evento, a marca destacou as principais ações: a construção da nova família de motores compactos (Firefly), a adoção de óleos com baixa viscosidade, tanto para o motor como para o câmbio, as tecnologias implementadas nos pneus e a difusão do Start&Stop.
A maior parte dessas inovações foram adotas para cumprir as metas impostas pelo programa Inovar Auto. Entre as metas, o Governo previa a redução de ao menos 12,5% no consumo de combustível na frota nacional. Nos próximos meses, o Inovar será substituído por outro programa, o Rota 2030.
Algumas delas foram colocadas em práticas em exercício em pista. Uma delas foi o próprio Start&Stop. A Fiat proporcionou um teste com duas voltas de 800 metros, com quatro paradas de 30 segundos cada. Na primeira, o sistema que liga e desliga o motor estava ativado, enquanto a segunda volta foi realizada sem o funcionamento da ferramenta. De acordo com as medições, o consumo foi, em média, 35% melhor para as voltas com o funcionamento do sistema.
Em outro teste, foi possível comprovar que o modo de condução do motorista também faz toda a diferença. Foram dadas seis voltas completas na pista. Sem paradas. Nas três primeiras as trocas de marchas eram feitas em 2.000 rpm, a velocidade máxima foi de 60 km/h e o modo de direção suave. Nas últimas três as marchas foram trocadas aos 4.000 rpm, a velocidade máxima passou para 100 km/h e o modo de direção passou a ser mais agressivo, com aceleradas e freadas mais bruscas. Dessa maneira, o consumo variou até 85,7%.
Por fim, a marca disponibilizou duas unidades do Argo 1.8 HGT manual: um com manutenção perfeita e outro com pneus com calibragem errada, direção desalinhada e velas sujas. Nesse caso, a diferença de consumo foi de até 15%, enquanto a dirigibilidade do carro sem manutenção foi completamente comprometida.
Além disso, segundo pesquisa realizada nos 600 concessionários da Fiat, ao menos 70% da frota nacional conta com um dos problemas aplicados propositalmente no Argo, o que contribui para um alto consumo e elevação na emissão de gases poluentes. (Carsale)