Vendas de carros de luxo vão na contramão do mercado

Jornal do Carro

 

Em 2015, quando as vendas de veículos no Brasil despencavam, o mercado de carros de luxo crescia. Analistas afirmavam que a crise demora mais para chegar à classe social que compra esses automóveis.

 

Além disso, havia rumores de que as montadoras estavam segurando preços. Isso porque Audi, Mercedes e Land Rover se preparavam para inaugurar fábricas aqui. A da BMW havia sido inaugurada em 2014.

 

Agora, a situação mudou. Após anos de angústia, as vendas totais cresceram no primeiro semestre. A alta foi de 4,25% na comparação com o mesmo período de 2016.

 

Para as cinco maiores marcas de luxo do País, no entanto, a vida não está fácil. Somando as vendas de Mercedes-Benz, Audi, BMW, Land Rover e Volvo, houve queda de pouco mais de 13%, no mesmo período de comparação.

 

No primeiro semestre de 2017, foram vendidos 19.615 carros dessas cinco marcas. No mesmo período do ano passado, o número foi de 22.714.

 

Dessas marcas, a única que registrou leve crescimento foi a Mercedes. Impulsionada pela alta nas vendas do GLA, a montadora vendeu 6.308 carros no primeiro semestre. Nos seis primeiros meses do ano passado, havia vendido 6.151 exemplares.

 

As vendas da Audi caíram de 6.033 carros na primeira parte de 2016 para 4.575 em igual período deste ano. As da BMW foram de 5.289 para 4.275 exemplares, e as da Land Rover, de 3.598 para 2.904.

 

A Volvo vendeu 1.553 automóveis no primeiro semestre de 2017, 90 a menos que em igual período do ano passado.

 

Campeões de vendas 

 

Na lista dos dez modelos mais emplacados do primeiro semestre, a posição de honra é de um Audi. O Q3 teve 2.179 emplacamentos.

 

O segundo lugar é do GLA. A Mercedes-Benz, líder de emplacamentos, tem também a terceira colocação, com o Classe C.

 

O BMW mais vendido, X1, aparece na quarta colocação. A lista tem ainda dois modelos da Land Rover e um da Volvo. (Jornal do Carro)