Marcas têm time treinado para avaliar os odores

O Estado de S. Paulo

 

Para garantir que os carros tenham um cheiro agradável, as montadoras mantêm equipes dedicadas exclusivamente a avaliar amostras de peças da cabine, por meio de análises químicas e, sobretudo, usando o próprio olfato.

 

Esses profissionais de faro aguçado precisam cumprir uma série de requisitos. Eles não podem ser fumantes, ter alergias nem sinusite. Antes dos ensaios, nada de consumir pratos muito aromáticos.

 

Além disso, é vetado o uso de perfumes, xampus fortes, esmalte para unhas e até roupas de couro – tudo isso pode interferir nas avaliações olfativas.

 

A VW mantém um Centro Tecnológico de Materiais no Brasil, com engenheiros e analistas de laboratório que são

 

treinados na Alemanha, para que seus critérios de avaliação de odores se harmonizem com o padrão mundial da marca.

 

Na Nissan, os especialistas seguem as especificações definidas pela Associação de Fabricantes de Automóveis do Japão.

 

Já a Ford tem laboratórios de odores em vários continentes, já que a forma como as pessoas sentem as fragrâncias variam com a genética, a cultura e os costumes locais – o cheiro de couro não é apreciado pelos orientais, por exemplo. (O Estado de S. Paulo)