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As vendas de veículos importados no Brasil cresceram 25,1% em maio em relação a abril, somando 2.044 unidades, informou na véspera a Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa).
Na comparação com maio do ano passado, entretanto, o segmento registrou uma queda de 5,1% nos negócios. Entre janeiro e maio, a entidade verificou o emplacamento de 10.686 unidades, um recuo de 30,7% sobre o mesmo período de 2016.
“Isso se deve exclusivamente porque os nossos produtos estão sob regime de exceção, com 30 pontos percentuais adicionais do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado), até o limite de 4.800 unidades pode ano”, esclarece José Luiz Gandini, presidente da Abeifa, sobre o descompasso do segmento ante as montadoras locais.
Na avaliação de Gandini, a recuperação comercial do setor de importados, além de salvar a rede de concessionárias, vai contribuir efetivamente com o recolhimento de impostos, “fator essencial ao governo e ao País, já que a venda de importados está represada há pelo menos cinco anos. Sem levar em consideração que o aumento da importação de veículos automotores em nada vai afetar a balança comercial, hoje extremamente favorável ao Brasil”. E acrescentou: “Aliás, as exportações brasileiras de veículos vêm aumentando mês a mês. Por isso, não há qualquer sentido em frear as importações.”
Em maio último, com 2.558 unidades licenciadas, a participação das associadas à Abeifa foi de 1,35% do mercado total de autos e comerciais leves (190.131 unidades). No acumulado, o market share foi de 1,34% (10.686 unidades, do total de 802.351 unidades).
Produção local
Entre as associadas à Abeifa, que também têm produção nacional, BMW, Chery, Land Rover, Mini e Suzuki fecharam maio com 1.622 unidades emplacadas, crescimento de 43,8% sobre abril deste ano. Em relação a maio do ano passado, o grupo teve um incremento de 31,8%, quando foram emplacadas 1.231 unidades nacionais.
Já no acumulado de 2017, as cinco associadas à Abeifa totalizaram 5.806 unidades emplacadas, alta de 47,5% ante igual período do ano passado (incluindo a Jaguar Land Rover). (DCI)