Diário do Transporte
A produção de chassis de ônibus no Brasil registrou no primeiro semestre bimestre deste ano queda de 9,6%, de acordo com dados da Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, divulgados nesta terça-feira 7 de março de 2017.
Foram produzidos 2.427 chassis em janeiro e fevereiro de 2017 enquanto que no primeiro bimestre do ano passado, saíram das linhas de montagem, 2.685 chassis.
A queda foi puxada pelo desempenho dos ônibus urbanos, que reúne um volume total de veículos maior que o segmento de ônibus rodoviários. As perdas no segmento de urbanos foram de 18,4% ou 1.804 chassis produzidos entre janeiro e fevereiro de 2017 ante 2210 unidades em igual período no ano passado.
Já o segmento de chassis rodoviários teve desempenho 31,2% melhor em relação ao primeiro bimestre de 2016. Foram feitos 623 chassis de rodoviários ante 475 do ano passado.
A esperança para o segmento de urbanos neste ano é o Refrota 17, que é um programa do Governo Federal que pretende, com recursos do FGTS, financiar a aquisição de até 10.000 ônibus urbanos novos.
Licenciamentos
Os ônibus estão sendo produzidos, mas ainda não chegaram aos donos no mercado nacional.
De acordo com o balanço da Anfavea, o número de licenciamentos neste primeiro bimestre teve queda de 46,8% com 932 veículos ante 1.733 dos dois primeiros meses ano passado.
Em relação às marcas, a associação apresenta as seguintes posições do acumulado do primeiro bimestre de 2017:
1º) Mercedes-Benz: 315 ônibus produzidos /queda de 65 % em relação ao primeiro bimestre de 2016
2º) MAN/Volkswagen: 216 ônibus produzidos /queda de 3,9 % em relação ao primeiro bimestre de 2016
3º) Agrale (inclui minionibus Volare): 165 ônibus produzidos /queda de 47,5 % em relação ao primeiro bimestre de 2016
4º) Iveco (inclui minionibus): 129 ônibus produzidos /alta de 118,6 % em relação ao primeiro bimestre de 2016
5º) Volvo: 77 ônibus produzidos /queda de 27,4 % em relação ao primeiro bimestre de 2016
6%) Scania: 17 ônibus produzidos /alta de 54,5 % em relação ao primeiro bimestre de 2016
(Diário do Transporte/Adamo Bazani)