Diário do Transporte
O brasileiro é o povo que perde mais tempo de sua vida dentro de um automóvel: aproximadamente 4 anos e 11 meses.
É o que aponta um estudo global realizado pela Citroën, em parceria com a empresa francesa CSA Research.
O trabalho levantou os hábitos e tempos de deslocamentos de pessoas acima de 15 anos, que usam o carro como principal meio de transporte. A partir dos dados foram considerados o tempo já perdido e as projeções com base em expectativa de vida.
A pesquisa ocorreu em sete países europeus, China, Japão, Argentina e Brasil, com os seguintes resultados.
No Brasil, o levantamento foi realizado entre os dias 26 de dezembro de 2016 e 3 de janeiro de 2017.
Os resultados foram:
Brasil: 4 anos e 11 meses
Argentina: 4 anos e 3 meses
Países Europeus: 4 anos
China: 3 anos
Japão: 2 anos e 5 meses
A pesquisa vai ser usada na campanha “Citroën inspired by you” (Citroën inspirada por você, em tradução livre) e remota à ideia de que se é para passar tanto tempo em um carro, que seja num modelo da marca.
Mas, o melhor seria passar todo este tempo com a família, aprendendo, descansando e cuidando da saúde. Por isso, são essenciais ações como a ampliação do transporte público eficiente, em especial corredores de ônibus e metrô, uma reorganização das cidades, com ofertas de emprego e renda mais próximas das casas das pessoas; e alterações na relação de trabalho, com a ampliação do home office e criação de horários de entrada e saída mais flexíveis. Nem todo mundo precisaria estar nas ruas às 07h para ir ao trabalho e às 18h para voltar. (Diário do Transporte/Adamo Bazani)