Crescimento do agronegócio impulsiona Mercedes-Benz

Frota & Cia

 

A Mercedes-Benz aposta no crescimento da produção de grãos no Brasil, que esse ano deve atingir 219, 1 milhões de toneladas, 17,4% a mais que a do ano passado, segundo a Conab, como saída para incrementar a venda de caminhões, especialmente da linha pesada. O comentário é do vice-presidente de Vendas, Marketing e Peças e Serviços Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil, Roberto Leoncini, revelado durante encontro realizado ontem (24/fev) na cidade de Rio Verde, em Goiás.

 

A visita marcou a entrega de cinco caminhões Mercedes-Benz Actros, modelo 2651, adquiridos pelo Grupo Cereal para o transporte de soja e derivados. Ari de Carvalho, diretor de Vendas e Marketing da empresa, faz coro com seu colega da indústria, ao afirmar que o anúncio do novo recorde de produção traz um grande alento não só para o agronegócio como, também, para toda a economia do país. “O setor representa 30% do PIB e responde por 46% da balança comercial do país. Por isso, qualquer incremento gera impacto em toda a cadeia de suprimentos, comércio e serviços e abre excelentes perspectivas para a venda de caminhões extrapesados”.

 

A empresa também aposta nas qualidades do produto, que sofreu inúmeras melhorias desde o seu lançamento, para atender às necessidades específicas do agronegócio. “Graças a esses aperfeiçoamentos, a marca Mercedes-Benz passou a ser considerada como uma opção por parte dos clientes do setor”, ressalta Leoncini, enfatizando o menor custo de aquisição, de manutenção e de consumo de combustível entre os muitos atributos do Actros.

 

A afirmação tem o aval do gerente de Frota do Grupo Cardeal, Paulo Pires, que constatou uma sensível redução no consumo de combustível do modelo, em relação a outras marcas. “Enquanto seus concorrentes acusaram um consumo médio de 2,3 km por litro de diesel, tracionando composições de 37 toneladas de PBT, o Actros fez 2,4 litros/km. Já com uma carga de 50 toneladas, o consumo chegou a 2 km/litros, considerado excelente”, garante o gerente.

 

Evaristo Barauna, CEO do Grupo Cereal, acrescenta um outro fator que colaborou para a compra do modelo pela empresa. “A Mercedes-Benz foi a única montadora, entre as que participaram do processo de seleção, que apresentou uma opção de financiamento muito mais vantajosa para a aquisição dos caminhões”, acrescenta o fundador da empresa. “Eles foram adquiridos através de leasing operacional, que proporcionou prestações muito menores em relação ao leasing financeiro, além de permitir a redução no Imposto de Renda e funcionar como um aluguel do equipamento”, finaliza. (Frota & Cia)