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Após um grande escândalo sobre fraudes em medições de consumo no Japão, a Mitsubishi não resistiu. Teve 34% de suas ações compradas pela aliança Renault-Nissan (por US$ 2,3 bilhões), que se tornou acionista majoritária da marca japonesa. Este é um dos assuntos que Carlos Ghosn, CEO do grupo, tocou durante uma entrevista com jornalistas.
Ghosn disse que a compra irá colaborar para a economia e capacidade de desenvolvimento de tecnologias e plataformas, mas o desenho e características de cada marca será mantida, assim como já acontece com a Renault e Nissan. A resposta veio de Philippe Klein, homem de confiança de Ghosn, e responsável atualmente pela Nissan:
“Sim, a Mitsubishi continuará responsável por seus produtos. É uma empresa diferente. Exatamente o mesmo modelo de negócios que seguimos com a Nissan há 17 anos”.
Sobre Donald Trump, o CEO não parece ter “medo” do novo presidente americano:
“Ele quer empregos nos Estados Unidos – e isso não é problema para nós. Estamos fazendo carros nos EUA para o mercado local” – Carlos Ghosn
Segundo ele, antes de fabricar mais carros no México, o grupo precisa entender melhor a relação entre os países. Por enquanto, eles mantém o mercado americano abastecido com carros locais, com duas fábricas e capacidade de 1 milhão de carros por ano. (Carplace/Leo Fortunatti)