Mercedes-Benz se destaca no Maior Valor de Revenda – Veículos Comerciais

Frota & Cia

 

Com 15,9% e 14,5% de depreciação no período de três anos, o Mercedes-Benz Sprinter Van e o Mercedes-Benz Sprinter 415 obtiveram as melhores avaliações, respectivamente, nas categorias Utilitários e Caminhões, na 2ª edição do Prêmio Maior Valor de Revenda – Veículos Comerciais, da Agência AutoInforme, em parceria com a Editora Frota e Textofinal.

 

Embora o estudo de depreciação seja desenvolvido há mais de dez anos, a partir dos levantamentos da Molicar, é pela segunda vez que a AutoInforme faz a premiação do setor de utilitários e caminhões, com o objetivo de estimular montadoras e importadoras a valorizar seus próprios produtos e, por consequência, preservar os investimentos de caminhoneiros e frotistas.

 

Outros sete modelos foram contemplados pelo Prêmio Maior Valor de Revenda – Veículos Comerciais. Na categoria Utilitários, além do Mercedes-Benz Sprinter Van (minibus e campeão geral – 15,9%) venceram o Fiat Doblò Cargo (furgoneta de carga – 22,3%), Iveco Daily Furgão (furgão de carga – 16,7%, pelo segundo consecutivo) e o Renault Master Chassi (camioneta de carga – 16,5%). No grupo Caminhões, o Mercedes-Benz Accelo 815 (caminhão leve – 15,6%, pelo segundo ano consecutivo), Ford Cargo 1519 (caminhão médio – 16,1%), Scania P 310 LA 8X2 (caminhão semipesado – 22,4%), Volvo FH 460 6×4 (caminhão pesado – 22,2%, também pelo segundo ano consecutivo) e o próprio Mercedes-Benz Sprinter 415 (caminhão semileve e campeão geral – 14,5%).

 

“Para formar o índice de depreciação, foram considerados os preços médios dos veículos zero quilômetro praticados no primeiro quadrimestre de 2013 e seus modelos correspondentes com três anos de uso – janeiro a abril deste ano –, geralmente prazo inicial de substituição para fins de renovação de frota”, explica José Augusto Ferraz, diretor da Editora Frota. “Outro critério mantido foi subdividir os veículos em dois grupos, utilitários – com quatro categorias – e caminhões – com outras cinco. A partir desse modelo, analisamos 100 modelos, dos quais 79 de caminhões e 21 de utilitários. Foram excluídos os veículos cujo volume de licenciamento em 2015 foi inferior a 50 unidades, em razão de sua pouca representatividade”, argumenta Ferraz.

 

Segundo Joel Leite, idealizador do prêmio e diretor da Agência Auto Informe, “esse estudo vem sendo feito há mais de dez anos, em parceria com a Molicar. O prêmio é um reconhecimento às marcas que tiveram os seus veículos entre os de Maior Valor de Revenda em 2016”, para quem “em vez de questionar por que um utilitário/caminhão perde valor, deveríamos perguntar por que um veículo mantém um valor de mercado tão alto e por tanto tempo”.

 

“A depreciação depende de vários fatores: do tamanho do veículo, da marca, da rede de revendedores, do cuidado que a marca tem em relação ao pós-vendas, ao segmento, a origem, ao fato de ter grande volume de venda, à sua aceitação no mercado. Assim, nossa expectativa é que o prêmio possa vir a ser um novo balizador, para uso de fabricantes e distribuidores de veículos, administradores e proprietários de frotas, bancos, financeiras e seguradoras”, enfatiza Leite. (Frota & Cia)