Portal Sindipeças
O aumento no preço do aço plano vem preocupando o Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças). O acumulado de cerca de 30%, que se arrasta desde dezembro do ano passado, preocupa o sindicato por impactar diretamente no custo da matéria-prima que atende ao setor automotivo.
As matérias-primas representam a maior parte do custo de produção das autopeças, sendo o aço a predominante. Assim, a situação do setor, piora e agrava-se com a queda acentuada dos volumes de produção, que vem ocorrendo desde o início de 2014.
Isso compromete ainda mais a capacidade econômico-financeira e operacional das empresas do setor, que são pilares essenciais da cadeia de produção automotiva.
Para Cláudio Sahad, conselheiro do Sindipeças responsável por pequenas e médias empresas, “com o aumento do preço do aço, nossas PMEs, já fragilizadas, sofrerão forte desequilíbrio, já que essa matéria-prima representa grande parte do custo de produção”. Segundo Sahad, com a retração da economia, há enormes dificuldades para repasse dos aumentos para os clientes (montadoras e sistemistas). “Muitas empresas podem quebrar ou se tornar inviáveis.”
Em um período em que o País enfrenta dificuldades tão profundas, o Sindipeças entende que todos os elos da cadeia de produção automotiva, matérias-primas inclusive, necessitam agir no sentido de garantir a perenidade da presença do Brasil no ranking dos produtores mundiais de veículos e seus componentes. Aumentos de preço dessa magnitude, e em sequência, não contribuem para isso. (Portal Sindipeças)