Fique de olho na manutenção das velas

Jornal do Carro

 

As velas de ignição são responsáveis por gerar a faísca que faz o combustível explodir e o motor do veículo girar. Esses componentes são relativamente baratos mas, se não estiverem funcionando perfeitamente, podem prejudicar o propulsor por causa do acúmulo de resíduos na câmara de combustão, por exemplo, além de aumento do consumo e dos níveis de emissões de poluentes.

 

Cabos de velas, bobinas e o catalisador também sofrerão maior desgaste se as velas não estiverem em dia. Com isso, terão a durabilidade abreviada.

 

Segundo informações da fabricante de autopeças NGK, as velas devem ser verificadas a cada 10 mil quilômetros. Já a troca deve ser feita de acordo com indicação da montadora no manual do veículo.

 

Os cabos devem ser checados juntamente com as velas. Eles conduzem a alta tensão das bobinas para os componentes e, caso estejam desgastados, podem comprometer o funcionamento do sistema de ignição. É comum defeitos nos cabos serem confundidos com problemas nas velas.

 

Falhas nas acelerações, vibrações excessivas no motor e aumento no consumo de combustível são sintomas que podem indicar falhas nas velas. “Quando o problema começa a ser percebido, é sinal de que está ocorrendo há algum tempo”, diz o consultor de assistência técnica da NGK, Hiromori Mori. Ele explica que os veículos mais modernos “vão se adaptando” às falhas e demoram a apresentar sinais de defeito.

 

Um jogo com quatro velas para um Focus 2.0, por exemplo, custa R$ 76 nas autorizadas da Ford. A troca das peças é simples e feita rapidamente, mas requer uma chave específica.

 

Outro cuidado importante é respeitar as especificações determinadas no manual do veículo. Peças diferentes das originais causarão falhas no funcionamento do motor.

 

As fabricantes do componente dispõem de tabelas de correspondência para todos os modelos e suas respectivas opções de motor. Os cabos de vela também têm especificações próprias, uma vez que variações na potência e condutividade da eletricidade podem afetar as respostas do propulsor. (Jornal do Carro)