Novo Tiguan pode vir do México para custar menos no Brasil

UOL Carros

 

A Volkswagen revelou nesta segunda-feira (14), em uma prévia do Salão de Frankfurt 2015, a nova geração do Tiguan, SUV médio (feito sobre a base do Golf). O modelo, feito sobre a plataforma MQB, é baseado no conceito Cross Coupé GTE, revelado no Salão de Detroit deste ano.

 

Com isso, aumentam as chances de o modelo ser feito no México, onde já existe a base para a produção do Golf 7 que vai para os EUA (mercado no qual o novo Tiguan quer acertar em cheio). Consequentemente, com a diminuição de unidades de Jetta vindas do México, já que agora o sedã é nacional, haveria espaço para importá-lo ao Brasil, reduzindo o preço e colocando de vez o Tiguan na briga entre os rivais diretos do segmento, como Hyundai ix35 e Kia Sportage, por exemplo.

 

Atualmente, o SUV chega ao país importado da Alemanha e custa a partir de R$ 132.390, valor que praticamente o exclui da briga direta com seus concorrentes, que custam, com exceção do Honda CR-V, entre R$ 100 e R$ 110 mil.

 

Como é o novo Tiguan

 

O carro cresceu: são 6 centímetros a mais de comprimento e 3 cm de largura, mas -3,3 cm de altura. O espaço interno melhorou, já que o entre-eixos é 7,6 cm maior se comparado ao da geração anterior, mas ainda não há versão de sete lugares, como fora especulado (mas ainda cogita-se algo como um “Tiguan Plus”).

 

O carro é equipado com o pacote R-Line e utiliza rodas de 20 polegadas, defletores e outros acessórios. Nas versões mais básicas, o carro tem visual mais simples, com rodas menores e vincos menos musculosos.

 

Motores e versões

 

São oito configurações diferentes de motores turbo, sendo quatro a gasolina (125, 150, 180 e 220 cv) e quatro a diesel (115, 150, 190 e 240 cv) – o carro tem tração dianteira, mas nas versões mais fortes há, como opcional, o sistema de tração integral (neste pacote, a suspensão é elevada em 1,1 cv, os para-choques ganham ângulos maiores para trechos offroad e, no interior, há um seletor com quatro modos diferentes de condução). O câmbio é sempre DSG, de seis ou sete marchas.

 

Junto da versão de produção a marca revelou um protótipo do Tiguan GTE, híbrido plug-in (recarregável em fonte externa), que gera 218 cv com o motor 1.4 TSI a gasolina aliado a um elétrico – segundo a marca, ele pode atingir 200 km/h, fazer o 0-100 em 8,1 segundos e rodar 50 km ou atingir 130 km/h só no modo elétrico. (UOL Carros)