Isenção a caminhoneiro eleva pedágio em até 15% para demais motoristas

Folha de São Paulo

 

Para compensar um benefício dado a grandes transportadores de carga, motoristas vão pagar um pedágio 15% maior para percorrer mil quilômetros das BR-060/153/262 em Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal.

 

Por causa de uma nova lei – que permitiu que caminhões vazios não paguem pelas rodas que não estiverem no chão ao passar pela praça de pedágio, o chamado eixo suspenso -, a concessionária da rodovia teve que ser compensada pela perda dessa receita prevista em seu contrato.

 

Os motoristas que passarem pelas 11 praças do trecho vão pagar R$ 47,70. Se o reajuste fosse apenas pela inflação, a estimativa é que pagariam R$ 41,30. A cobrança começou em 27 de junho.

 

Essa é a segunda rodovia federal que foi reajustada com valores acima da inflação para compensar a perda de receita provocada pelo benefício do eixo suspenso. A primeira, a BR-101/ES, passou a cobrar 10% a mais para compensar a perda. O pedágio passou a custar R$ 25,80 em toda a estrada. Seria de R$ 23,50 sem o reajuste a mais.

 

Outras 19 concessões federais ainda vão passar por reajuste a partir de agosto. Entre elas, estão a Dutra (SP-RJ), a Régis Bittencourt (SP-PR) e a Fernão Dias (SP-MG). A expectativa é que nessas estradas os reajustes possam ser até superiores devido ao grande fluxo de veículos pesados que seriam beneficiados. (Folha de São Paulo)