Renato Eliseu
Santos de Souza
Alegre, cordial e extremamente simpático, Renato Eliseu Santos de Souza só traz boas recordações de sua trajetória profissional de mais de 32 anos na Dana e comprova: o sucesso da empresa está ligado mais aos colaboradores do que às máquinas.

Nascido em Gravataí, Renato tem uma trajetória profissional longeva na Dana mas, antes de ser admitido na fábrica, nunca tinha tido experiência em metalurgia ou manufatura. Ele era Técnico em Contabilidade e, numa das crises do Brasil, acabou ficando sem emprego. “Eu trabalho desde cedo, já fiz de tudo na minha vida, mas fiquei um bom tempo desempregado antes de entrar na Dana. Um dia, resolvi deixar currículos nas empresas do Distrito Industrial de Gravataí e, assim, fiz a ficha na Dana”, lembra.

Dias depois, chegou em sua casa o telegrama com a notícia boa: havia sido chamado para trabalhar como Operador de Máquinas da Divisão de Cardans. Renato foi contratado no dia 5 de fevereiro de 1986 e já iniciou no Terceiro Turno. “Eu consegui me adaptar rapidinho ao turno da noite, tanto que trabalhei durante 27 anos só nesse horário e tenho uma teoria de que o pessoal desse horário é bastante unido porque precisa de ajudar muito”, afirma.

Renato iniciou na linha de Luvas e ficou 4 anos, depois foi transferido para o Terminal. “Em uma grande crise grande, em 1990, fui demitido junto com outros colaboradores. Fiquei triste mas, 3 dias depois, me informaram que estudaram o meu caso e avaliaram que havia sido um erro. Então, fui readimitido – mas jamais imaginei que acabaria ficando tantos anos na Dana!”, conta, sorrindo.

Ao retornar, foi trabalhar nos Terminais até se aposentar, em 2015. Claro que, antes disso, ainda viveria muita coisa. Algo que o marcou muito foi a oportunidade de estudar dentro da empresa, numa parceria que a Dana firmou com a Escola Técnica de Pelotas. “Em1996, foram escolhidos 40 colaboradores para a criação de uma turma-piloto e eu estava entre eles. Estudamos muito e, depois de 2 anos de muita dedicação, consegui me formar Técnico em Metalúrgica”, conta, orgulhoso. A formatura desta turma que aconteceu na FIERGS o marcou demais também – Renato estudava no turno da tarde, das 14h às 18h e lembra que alguns professores vinham de Pelotas para dar aula aos colaboradores da Dana. “Tínhamos aulas em Sapucaia quando elas requeriam um laboratório técnico de informática, foi um tempo bom mas bastante puxado também”, diz.

Depois de todo esse estudo, Renato também encontrou o reconhecimento da empresa: foi promovido a Técnico em Manufatura e encarou o novo desafio com alegria. “Acabei desenvolvendo um estilo de liderança naturalmente e baseado na amizade, na troca sincera. A Dana me auxiliou muito também, fiz cursos sobre o tema e desenvolvendo uma forma de liderar as pessoas dentro da fábrica”, conta.

Depois de 32 anos e 5 meses, já aposentado desde 2015, ele achou que era a hora de parar de trabalhar em 2018. “Eu me preparei muito pra isso, fui pensando no que gostaria de fazer avisando a empresa, que acolheu a minha decisão tranquilamente e entendeu que eu queria curtir mais a família depois de tantos anos de dedicação”, conta. Hoje, ele adora estar na companhia de sua família – a esposa Luciana, com quem é casado há 16 anos, e os filhos Eliseu, de 12 anos, e Reyanne, de 6. Para relaxar, adora ler – especialmente sobre assuntos espirituais, e frequenta a Igreja, onde também toca violão.

Renato diz ser muito grato pela empresa, que foi pioneira em prestar tanto apoio aos seus colaboradores. “Fiz bastante amizade na empresa, não tinha como ser diferente depois de tanto tempo lá dentro, viramos uma verdadeira família. Fiquei muito feliz de ser lembrado pela empresa nesse projeto maravilhoso de Veteranos que honra pessoas que dedicaram sua vida para a empresa”, conclui.

“Fiz bastante amizade na empresa, não tinha como ser diferente depois de tanto tempo lá dentro, viramos uma verdadeira família. Fiquei muito feliz de ser lembrado pela empresa nesse projeto maravilhoso de Veteranos que honra pessoas que dedicaram sua vida para a empresa”.
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“Fiz bastante amizade na empresa, não tinha como ser diferente depois de tanto tempo lá dentro, viramos uma verdadeira família. Fiquei muito feliz de ser lembrado pela empresa nesse projeto maravilhoso de Veteranos que honra pessoas que dedicaram sua vida para a empresa”.