Derli
José Rodrigues
Atuando na empresa durante 22 anos, Derli diz que seu sentimento é de gratidão por tudo o que conquistou dentro da Dana– mas o grande destaque é para as muitas amizades que fez em toda sua carreira.

Derli Rodrigues

Depois do começo nos anéis de pistão, fez sua carreira no Cardan. 

Nascido no município de Cachoeira do Sul, distante 162 km da capital Porto Alegre, Derli mudou-se para um centro maior aos 18 anos, depois de servir no exército militar. “O ano era 1979, e vim a Porto Alegre, onde comecei trabalhando como motorista de ônibus. Não era exatamente o que eu queria mas, aos poucos, fui conhecendo a área da indústria e me interessando em trabalhar ali”, diz. Morava com a avó em Cachoeirinha e, aos poucos, galgou outras oportunidades: trabalhou com um tio que era ferreiro e teve passagens por grandes indústrias como a Mundial e a Taurus. Mas seu sonho era trabalhar na Dana.

Sua esposa Terezinha já trabalhava na Dana e Derli começou a buscar uma oportunidade na fábrica, o que eventualmente acabou acontecendo. Em 14 de junho de 1996, foi contratado para atuar na Fundição de Anéis – a esposa aposentou-se em 1997, um ano depois de Derli entrar na Dana, mas ele permaneceu igualmente motivado para construir uma trajetória de muito trabalho na empresa. “Quando me deram a oportunidade de trabalhar lá, era tudo diferente do que eu já havia trabalhado e eram vagas muito disputadas, então precisei dar o meu melhor porque todo mundo queria a oportunidade de trabalhar numa boa empresa como a Dana”, lembra.

Derli iniciou como Auxiliar de Produção na Divisão de Anéis que, na época, era gerenciada por Marcelo Jardim. “Permaneci ali por 2 anos, tendo como meu supervisor seu Luis, até que a fábrica de anéis se mudou para a Argentina, em 1998. O Jader Hilzendeger era gerente na época e lembro dele falar que ninguém ia ser mandado embora, mesmo com a mudança da fábrica – e assim foi”, diz.

Ele foi então transferido para a Divisão de Cardans, mais especificamente para atuar no setor de Flange de Acoplamento. “Só tinha ‘feras’ nesse setor, gente boníssima com quem tenho amizade até hoje, o supervisor dessa época era seu Edilberto e acabei ficando nesse setor durante 12 anos da minha carreira na Dana”, diz.

Claro que, durante todos estes anos, aconteceram muitas mudanças na fábrica, muita mudança de chefias e de metas alcançadas coletivamente. “Acabei também trabalhando nos 3 turnos e acumulando muitas experiências diferentes dentro da fábrica, sempre atuando como operador de máquina”, lembra.

Depois de 4 anos, Derli foi transferido para a RPU da Divisão de Cardans, aonde eram produzidos os cardans da Amarok e também luvas para a Toyota num departamento da fábrica moderno e todo robotizado. “Imagine como aprendi ali, tanto que acabei ficando nesse setor até o final da minha trajetória na Dana em 2018 – antes disso, em 2014, precisei ficar 1 ano afastado e recebi total apoio da empresa nesse período”, relata.

Quando chegou a hora de se aposentar, a decisão foi dele, que se preparou para este momento. “No final de 2017 saiu a minha aposentadoria e pedi para treinar alguém para ficar no meu lugar porque era hora de aproveitar a vida – havia prometido a minha família que faria isso”, diz. Hoje, seu maior orgulho é o fato do filho Peterson Selace Rodrigues trabalhar no setor de Luvas da Divisão de Cardans – ele já contabiliza 13 anos de empresa e, se seguir nesse ritmo, deve se tornar veterano da Dana como seu pai.

Hoje, Derli e a esposa dividem-se entre a casa de Gravataí e as idas para Torres, no extremo litoral gaúcho – ter um pedacinho de chão lá era sonho antigo do casal. Os dois são pais de Peterson e Luana e avós de 2 netos, Liana de 9 anos, e o pequeno Antônio, de 1 aninho. Ativo e alegre, Derli está sempre “inventando novidades” por casa e adora pintura de automóveis. “De todos esses anos de história, ficou um sentimento bom, de gratidão. Normalmente, quando você sai da empresa, eles esquecem de você – não foi o que aconteceu na Dana”, diz. “Em todos estes anos, vivi muitas experiências marcantes, fiz cursos, recebi reconhecimento através de promoções, trabalhei como agente de melhoria do SOPE e do Programa de Ideias e também fui brigadista… Ficaram as muitas amizades que fiz nestes anos todos e que, hoje, podemos rever no encontro dos veteranos”, conclui.

“Em todos estes anos, vivi muitas experiências marcantes, fiz cursos, recebi reconhecimento através de promoções, trabalhei como agente de melhoria do SOPE e do Programa de Ideias e também fui brigadista… Ficaram as muitas amizades que fiz nestes anos todos e que, hoje, podemos rever no encontro dos veteranos”.
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“Em todos estes anos, vivi muitas experiências marcantes, fiz cursos, recebi reconhecimento através de promoções, trabalhei como agente de melhoria do SOPE e do Programa de Ideias e também fui brigadista… Ficaram as muitas amizades que fiz nestes anos todos e que, hoje, podemos rever no encontro dos veteranos”.