Rodar com as buchas desgastadas pode gerar desconforto ao acionar o pedal de freio, fazendo com que o veículo desvie para os lados em vez de seguir em linha reta. Como se não bastasse isso, uma bucha desgastada pode representar danos nos componentes da caixa de direção, pneus e de todo o sistema de suspensão. Ainda tem dúvidas se precisa inspecionar e trocar periodicamente?
Bucha da suspensão é um componente automotivo que reduz os ruídos na suspensão. Ela também funciona para diminuir a transferência das vibrações de uma peça para a outra no carro.
Essas buchas ficam nas duas extremidades das articulações de uma suspensão, nos lados traseiro e dianteiro. São montadas em pontos estratégicos no veículo para trabalharem em sintonia com a suspensão.
Em uma comparação bastante simples, podemos afirmar que as buchas tem a função similar às cartilagens das articulações do corpo humano. Quando há desgaste dessa cartilagem e existe atrito entre os ossos daquela articulação surgem a dor, a dificuldade para realizar alguns movimentos e até barulhos de estalos, além de sobrecarregar outras partes do corpo.
No veículo, esse papel é executado pelas buchas e quando há desgaste nestes componentes surgem o desconforto ao dirigir, barulhos, comprometimento de outros componentes e a dor – só que essa dor é no bolso do proprietário.
O desgaste das buchas aumenta o contato entre das partes metálicas, juntas e componentes do sistema de suspensão, reduzindo a vida útil do conjunto.
A vantagem é que existem peças de reposição de qualidade, como as buchas de suspensão Spicer, disponíveis para diversos tipos e modelos de veículos. Já para o nosso corpo o problema é bem mais complicado e complexo.
O intervalo de troca das buchas de suspensão pode variar em função do veículo, tipo de utilização, hábitos do condutor e uma série de fatores que impedem de estabelecer um intervalo de tempo ou quilometragem seguro para a troca.
A melhor prática é a inspeção periódica e olhos e ouvidos atentos do profissional da reparação automotiva para observar os sintomas que podem sugerir um problema nas buchas da suspensão.
Quando trocar a bucha da suspensão?
O excesso de ruídos na parte dianteira ou traseira da suspensão tem algumas explicações. Uma delas é o desgaste nas buchas, que exige a troca imediata para não estragar as outras peças e atrapalhar a direção segura.
Os principais sintomas de problemas na bucha da suspensão são:
- Desconforto no pedal do freio;
- Menos estabilidade;
- Rangidos na suspensão;
- Barulhos ao trafegar por lombadas ou buracos;
- Consumo de combustível acima do normal;
- Descontrole nas curvas e retas.
Com buchas irregulares há desconforto ao acionar o pedal de freio e a tendência após a frenagem é de o veículo desviar para os lados em vez de seguir na linha reta.
Se a bucha não for verificada e o veículo continuar rodando podem surgir outros sintomas como desgaste rápido na caixa de direção, nos pneus e em outros itens do sistema de suspensão.
Esse descaso com a manutenção preventiva pode gerar gastos maiores com reparos no futuro e um longo tempo de veículo parado na oficina, para a manutenção corretiva.
Assim como os demais componentes mecânicos, as buchas sofrem deterioração com o tempo, devido às permanentes e repetidas solicitações causadas pela movimentação constante, fricção, calor e exposição a sujeira e contaminantes, como lubrificantes
Mesmo que o veículo não apresente sintomas, é recomendável verificar a bucha de suspensão periodicamente e, dependendo de outros fatores, realizar a substituição preventiva a cada 10 mil quilômetros rodados ou 6 meses.
Sempre que estiver com o veículo do cliente em sua oficina, após subir o veículo em um elevador, aproveite e faça uma inspeção rotineira. Basta balançar as rodas na horizontal para identificar se há folgas, tanto na dianteira como na traseira. Esse procedimento ajuda a verificar se não existe folgas nas buchas, que não podem movimentar-se de maneira excessiva.
Depois, com uma espátula apropriada, faça a verificação das buchas na própria suspensão. A presença de folgas mostra a necessidade de substituir o quanto antes.
Quando existe folga entre a bucha e os componentes isso indica que a bucha pode estar danificada, com perda de material, ressecamento ou outro desgaste.
Os sintomas de desgaste ou danos incluem:
- Ruídos de atrito de metal com metal.
- Menor aderência nas curvas.
- Ruídos e estalos ao acelerar ou frear.
- Vibração acentuada na dianteira do carro durante acelerações.
- Rangidos ao trafegar em uma superfície irregular.
- Desgaste prematuro e/ou irregular dos pneus.
- As buchas em perfeitas condições devem estar livres de cortes, rachaduras ou ressecamento da borracha e manchas de óleo.
A substituição é a melhor coisa a se fazer, uma vez que há o risco de causar danos com outros componentes. Ao primeiro sinal de deterioração, troque as buchas por novas para não gerar maiores prejuízos.
Certifique-se de utilizar a bucha correta para cada veículo. Apesar de visualmente elas parecerem iguais, cada produto é produzido de acordo com especificidades de cada aplicação. Para evitar problemas, siga as especificações do fabricante, por meio da ficha técnica do automóvel.
Outras recomendações são para sempre substituir as buchas da barra estabilizadora aos pares e antes de qualquer montagem, conferir as dimensões da peça com as informações técnicas do veículo.
Por fim, é melhor substituir as buchas antes que elas quebrem e, se quiser oferecer um serviço de qualidade superior e garantir a satisfação do cliente, use somente as Buchas SPICER®. Projetadas para absorver impactos, oferecer longa durabilidade, garantindo o conforto ao dirigir e a segurança no sistema de suspensão do veículo do seu cliente.
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