AutoIndústria
A guerra de preços dos elétricos tem tido movimentos e números cada vez mais interessantes para os consumidores brasileiros nas últimas semanas. Nesta segunda-feira, 14, a JAC Motors anunciou redução de 3% a 9% para seus seis automóveis e comerciais leves.
Os novos valores já estão sendo praticados a partir de hoje. O veículo mais barato da marca, o E-JS1, sai agora por R$ 135.900,00, R$ 4 mil a menos.
Ainda assim, o E-JS1 não chega a ser o carro elétrico mais em conta do Brasil, posição ocupada autalmente pelo Caoa Chery iCar, que no começo de agosto, após uma segunda redução em menos de um mês, passou a custar R$ 119.990,00.
Os novos preços da JAC não são promocionais, faz questão de frisar a empresa, que aponta a maior oferta de produtos e o dólar mais barato como motivadores:
“O mercado chinês está extremamente aquecido para a venda de carros 100% elétricos, o que permitiu à JAC Motors aumentar a produção e a economia de escala, o que garante uma redução nos preços de importação. E são esses porcentuais que estamos repassando nos preços finais dos carros, acrescidos da queda no dólar”, afirma Sergio Habib, presidente do Grupo SHC e da JAC Motors Brasil.
Os veículos da JAC não têm opcionais, além da pintura metálica (R$ 1.990,00) e de revestimento de bancos em couro no caso do E-JS1, ambos por R$ 1.990,00.
Os novos preços dos JAC
- E-JS1 – R$ 135.900,00
- E-JS1 EXT – R$ 150.900,00
- E-JS1 CITY CARGO – R$ 145.900,00
- E-JS4 – R$ 229.900,00
- E-J7 – R$ 234.900,00
- iEV330P – R$ 334.900,00
Embora as marcas concorrentes neguem, a briga para ter o elétrico mais barato do Brasil ganhou impulso no fim de junho, depois que a BYD anunciou o Dolphin por R$ 150 mil.
Imediatamente em seguida a também chinesa GWM revelou que começará a vender o Ora 03 por preços que se iniciarão nessa mesma faixa. Na semana passada foi a vez de a Renault reduzir o preço do Kwid E-Tech para R$ 139.990,00.
Em julho foram vendidos 7,4 mil veículos eletrificados — perto de 900 unidades totalmente elétricas —, crescimento de 137% com relação ao mesmo mês de 2022.
Nos primeiros sete meses do ano já foram vendidos 39,7 mil eletrificados, dos quais 4,7 mil elétricos. Os números já se aproximam do total registrado no ano passado, quando foram comercializadas 40,8 mil e 8,4 mil unidades, respectivamente. (AutoIndústria)