Mundo Conectado
Diversas montadoras tradicionais de automóveis já anunciaram seus planos para a transição da sua frota, com a Ferrari sendo a mais nova empresa a entrar nesta lista. Através de uma apresentação para investidores, a tradicional fabricante italiana revelou os planos de reduzir os impactos ambientais até 2030, com a maioria das suas linhas de carros já sendo elétricas em quatro anos.
Neutralidade na emissão de carbono até o final da década
Em sua apresentação a montadora apontou que começou um processo no ano passado para já ter uma neutralidade carbónica em suas operações. Agora ela aponta que está comprometida em alcançar uma neutralidade de carbono total até 2030, com isso contribuindo para alcançar as metas estabelecidas no Acordo de Paris em 2015.
Maioria dos futuros carros serão elétricos
Junto com o seu comprometimento com a sua emissão de carbono, a Ferrari também anunciou que pretende eletrificar 60% da sua frota até 2026, com apenas 40% dos veículos sendo a combustão. Infelizmente a montadora não detalhou melhor esses números, apenas afirmando que a maioria dos veículos serão híbridos ou totalmente elétricos.
A montadora apontou que os motores elétricos que serão utilizados por ela serão “projetados, feitos à mão e montados em Maranello para garantir uma experiência de direção única também derivada de soluções de corrida”. Ela afirma que até 2026 oferecerá três powertrains com experiências totalmente diferentes de condução, inclusive utilizando tecnologias de carros de F1 e outros modelos de corridas.
Outro ponto tratado pela empresa são as suas baterias, que também serão montadas em Maranello em instalações dedicadas à construção de componentes eletrônicos. Atualmente a famosa marca já conta com boa parte da linha eletrificada.
Pela ‘bagatela’ de R$ 139.990 o veículo não é barato, mas apresenta um preço mais competitivo
Atualmente a Ferrari está trabalhando no seu primeiro veículo totalmente elétrico que deverá ser lançado em 2025, com a fabricante afirmando que ele terá diversos pontos em comum com os motores de combustão da empresa. O CEO da montadora italiana, Benedetto Vigna, afirmou que a “primeira Ferrari elétrica estará enraizada em nossa herança de corrida e se baseará em um reservatório técnico mais amplo, preservando toda a sua autenticidade e consistência”. (Mundo Conectado/Willian Ferreira)