Diário do Transporte
A fabricante conseguiu vencer o pedido de 100 veículos elétricos BYD de 12 metros, feito pela Egged, maior operadora de transporte público intermunicipal do país. Esta é a encomenda mais numerosa de ônibus elétricos da BYD em Israel até hoje.
A Egged cliente da BYD desde 2017, pretende expandir sua frota de ônibus não poluentes, e para isso conta com o apoio da Autoridade dos Transportes Públicos de Israel e do Ministério da Proteção Ambiental. A operadora já tem 24 ônibus elétricos BYD na sua frota, operando atualmente em Haifa e Jerusalém.
Os ônibus elétricos de 12 metros deverão ser entregues antes do final de 2022, e se juntarão à frota que atualmente opera na cidade de Haifa.
Atualmente 37 ônibus elétricos BYD rodam em cidades de Israel, nas cidades de Haifa, Jersualem, Tel Aviv, Modin e na área de Sharon. Em conjunto, eles percorreram 5 milhões de quilômetros à base de eletricidade, reduzindo mais de 5.000 toneladas de CO² que seriam emitidas na atmosfera.
O Diretor da Divisão de Compras da Egged, Nir Landau, celebrou o momento como sendo importante para o povo de Israel e para os transportes públicos no país. “É um sinal claro do nosso compromisso de transição para o transporte com emissões zero e para um ambiente melhor para os residentes israelitas”.
Os 100 ônibus elétricos que serão fabricados para Israel são alimentados pela última geração da tecnologia de baterias de fosfato de ferro lítio BYD, com maior densidade de energia para uma autonomia ainda mais longa. Outro benefício é a maior duração da bateria que, com 422 KWh, proporciona uma autonomia que pode chegar a mais de 400 km com uma única carga.
Com estilo moderno, o veículo foi concebido para níveis elevados de conforto dos passageiros, com uma área espaçosa e confortável para o condutor.
O Diretor Executivo da BYD Europa, Isbrand Ho, lembro que a Egged é um antigo e valioso cliente da BYD com experiência inédita na operação dos ônibus elétricos da empresa. “A Egged tem a garantia de que os veículos BYD funcionam muito bem, mesmo no calor e no terreno montanhoso que é comum a Haifa”, disse. (Diário do Transporte/Alexandre Pelegi)