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A BYD está disposta a acompanhar a Great Wall por aqui e pensa em ampliar sua atuação com carros elétricos e híbridos, especialmente no segmento de SUVs. Num dos movimentos da discreta chinesa, o BYD Song Plus teve seu desenho industrial registrado no INPI, Instituto Nacional de Propriedade Industrial.
O SUV híbrido é um modelo de porte semelhante ao Tang, que deve chegar totalmente elétrico. Com estilo “Dragon Face 2.0”, o BYD Song Plus diferente do Song Max, por este ser uma minivan. Com 4,70 m de comprimento, 1,89 m de largura, 1,68 m de altura e 2,76 m de entre eixos, o modelo tem ainda as variantes Pro, Pro EV e Pro DM, cada uma com detalhes estéticos próprios.
O Song Plus tem essas cavas nas laterais do para-choque e uma grade com design fluido e com acabamento cromado. Assim como o Pro DM, o modelo tem propulsão híbrida com motor 1.5 Turbo de 110 cavalos e 13,5 kgfm, além de opções de motor elétrico de 169, 196 e 149 cavalos, sendo este último com tração AWD, além de transmissão CVT. Autonomia varia de 51 km a 110 km.
Assim como o Tang e o sedã Han, o Song Plus ganhou uma variante elétrica com design “Dragon Face 3.0” e mesmas medidas da versão híbrida plug-in, que pode rodar até 110 km usando baterias de lítio-fosfato de ferro no lugar de níquel-hidreto metálico tradicionalmente usada pela Toyota.
Aliás, as novas baterias de LFP Blade são usadas na versão elétrica, ainda não comercializada na China. Não sabemos se a BYD tem planos para tornar o Song Plus um híbrido flex, mas a tem potencial para isso. Com fábrica em Campinas, interior de São Paulo, a marca anda discretamente nos corredores urbanos com seus ônibus elétricos e atua na coleta de lixo com veículos sem emissão.
Tendo percebido rapidamente que o mercado aponta para carros elétricos, a BYD desistiu de atuar aqui com sua gama de carros comuns, alguns deles clones de modelos da Toyota, como o sedã F3. Se conseguiu rapidamente ajustar-se ao Brasil no quesito ônibus, trocando modelos monoblocos por chassi para o encarroçador, a chinesa tem potencial até para produção de híbridos no país. (Notícias Automotivas/Ricardo de Oliveira)