BMW convoca mais de 51 mil carros no Brasil para trocar airbags Takata

Jornal do Carro

 

Em 2013, a indústria automobilística começou a enfrentar o maior recall da história com os airbags da Takata. No total, são mais de 100 milhões de veículos afetados no mundo desde então, e cerca de 15 marcas envolvidas. Agora, a BMW Group Brasil convoca seus clientes a procurarem a rede autorizada para realizar a troca do airbag do condutor e/ou do passageiro dianteiro. Isso porque todos são de produção da Takata.

 

De acordo com o comunicado da BMW, os proprietários dos veículos Séries de 1 a 6, versões esportivas M, bem como os modelos X1 a X6, fabricados entre junho de 2004 e dezembro de 2016, devem realizar a troca. Para isso, basta agendar o serviço na loja mais próxima e realizar a substituição de forma gratuita. Confira o cronograma completo no final da página.

 

Segundo a marca alemã, 51.873 unidades estão envolvidas neste recall. Contudo, a troca dos airbags é rápida. O serviço para o airbag do condutor demora uma média de 30 minutos. Já o do passageiro dianteiro, aproximadamente, 3 horas.

 

A montadora também disponibiliza um canal para informações em seu site. Assim como é possível ligar no número 0800 019 7097, e receber atendimento exclusivo.

 

Os “airbags mortais” da Takata

 

A japonesa Takata foi uma das maiores fornecedoras de airbags da indústria automobilística. Contudo, um grave defeito no equipamento da marca provocou o maior e mais longo recall da história. O escândalo, que foi noticiado pela primeira vez em 2013, chegou a deixar mais de 300 feridos e 30 mortos no mundo.

 

Nesse sentido, o defeito está no componente metálico chamado “deflagrador”. Trata-se do gerador de gás que infla os airbags. Ao eclodir, ele expande a bolsa de ar para amortecer a batida. Contudo, assim que a peça defeituosa explode, lança estilhaços de metal em alta velocidade que conseguem romper a bolsa e atingir os ocupantes.

 

O recall se estende até os dias atuais. No entanto, a Takata decretou falência em 2018. Logo depois, a Joyson Safety System (JSS), fabricante de peças automotivas, adquiriu a empresa e vem investigando as causas que levaram ao maior recall da história. (Jornal do Carro/Jady Peroni)