Renault fecha parcerias para produção de baterias de carros elétricos

AutoIndústria

 

A Renault consolidou duas grandes parcerias nas áreas de design e produção de baterias para veículos elétricos e que colaborarão na estratégia global ‘Renaulution’ do grupo que objetiva a eletrificação da frota e mudança do perfil industrial da empresa no granscorrer desta década.

 

A montadora francesa acordou com a Envision AESC, uma longíqua fornecedora da Nissan, o que chama de “gigafábrica” em Douai, perto da Renault ElectriCity, para apoiar a fabricação de baterias inteligentes e de baixo carbono. Com a Verkor, startup francesa especializada em célilas de baterias, vai codesenvolver e fabricar baterias de alto desempenho e, futuramente, pretende adquirir mais de 20% do capital da parceira.

 

As duas iniciativas mais o complexo industrial ElectriCity, afirma a Renault, criarão cerca de 4,5 mil empregos diretos na França até 2030.

 

A fábrica Douai terá capacidade de 9 GWh em 2024 e ambição de atingir 24 GWh até 2030. Os investimentos serão da ordem de € 2 bilhões para produzir baterias com custo competitivo e baixo teor de carbono.

 

Com a Vektor, estão planejadas uma linha de produção piloto para baterias de alto desempenho até 2022 e uma “gigafábrica” em 2026, com capacidade inicial de 10 GWh, para fornecimento de baterias a veículos do segmento C e superiores da Renault e modelos da divisão esportiva Alpine.

 

As novas parcerias, anunciadas esta semana, seguirão paralelamente a colaborações já consolidadas do Grupo Renault com a LG Chem, atual responsável pelos módulos de bateria dos veículos elétricos da marca e para o próximo MéganE.

 

A montadora também encaminha negociações com outras empresas para ingressarem no seu ecossistema elétrico e também dentro da própria Aliança global com Nissan e Mitsubishi para a implantação de tecnologia de bateria sólida a partir de 2030.

 

Luca De Meo, CEO do Grupo Renault, projeta que a Renault  fabricará 1 milhão de veículos elétricos na Europa até 2030, quando esses modelos já deverão responder por cerca de 90% de todas as vendas da marca. (AutoIndústria)