Jornal do Carro
Logo depois da Peugeot, foi a vez da Renault apresentar seu novo logotipo, destacando a nova era voltada para a eletrificação de seus modelos. Assim como a conterrânea, e a Volkswagen, por exemplo, a marca adotou um design plano com os dois diamantes entrelaçados e iluminados.
A Renault dá spoilers do novo logo desde janeiro do ano passado, tendo aparecido também em propagandas, nas redes sociais da marca e até no elétrico Renault 5. Contudo, agora a nova identidade visual do emblema se tornou oficial. Pela figura ser em 2D, ela remete ao emblema de 1972. Isto é, na mesma época em que a marca vendia o R5, inspiração do novo hatch elétrico.
Como o Renault 5 só chegará em 2025 e o novo logo estará presente nos novos modelos a partir do ano que vem, a principal aposta aponta para o Megane eVision. O SUV elétrico compacto será apresentado neste ano, mas as entregas começarão apenas no ano que vem. Por sua vez, a empresa não se pronunciou.
Além de confirmar todos os produtos da marca com o novo logo para 2024, o design da montadora, Gilles Vidal, afirmou “O diamante é uma das formas mais reconhecidas no mundo e no mundo do automóvel. É uma forma geométrica simples, com uma identidade forte e poderosa. O desafio era renovar esta forma lhe dando novo valores e um novo significados para o projeto da marca para o futuro”.
Vale lembrar que o último logotipo surgiu em 2015, como uma atualização do desenho de 1992. Contudo, o losango (ou diamante) já está presente na identidade visual da marca desde 1925, quando estampou o Renault 40 HP.
Nova estratégia da marca
Com o intuito de focar na eletrificação, o “Renaulution” é o novo plano estratégico da montadora francesa e visa renovar toda sua linha até 2025. Um de seus pilares é a introdução de sete modelos elétricos até essa data. Já a Dacia passa a ganhar mais destaque na operação mundial.
Para o Brasil, a Renault confirmou o investimento de R$ 1,1 bi para renovar os modelos nacionais, bem como o lançamento do motor turbo até meados de 2022. Na prática, receberemos as novas gerações do Sandero e Logan (produzidas na Europa pela Dacia).
Já o motor 1.3 TCe turbo de até 163 cv virá primeiro na reestilização do Captur. Feito em parceria com a Mercedes-Benz, ele é praticamente o mesmo propulsor que equipa o Classe A sedã. Um dos maiores destaques dessa nova fase, sobretudo, é o SUV elétrico Bigster. Ele será produzido pela Dacia, entretanto, está confirmado para o Brasil. (Jornal do Carro)