Auto Informe
Com apenas 12,8% de depreciação em três anos de uso, o Accelo 1016 foi o caminhão que apresentou o melhor desempenho de preço em 2020. O modelo da Mercedes-Benz foi o campeão do Selo Maior Valor de Revenda Veículos Comerciais em 2020 na categoria caminhão (o Renault Master Furgão venceu na categoria Utilitário de Carga – veja).
O Estudo de Depreciação feito pela Autoinforme levou em conta nesta sexta edição da certificação o desempenho de 90 caminhões e de sete marcas e definiu os cinco vencedores por categoria (veja abaixo).
A 6ª edição do Selo Maior Valor de Revenda Veículos Comerciais aconteceu no formato online, na sede da Braspress, em Guarulhos, a maior transportadoras de carga fracionada do País, com 101 filiais espalhadas pelo território nacional.
Embora o estudo de depreciação seja desenvolvido há vinte anos, é pela sexta vez que a Autoinforme faz a premiação do setor de utilitários de carga e caminhões, com o objetivo de estimular montadoras e importadoras a valorizar seus próprios produtos e, por consequência, preservar os investimentos de caminhoneiros autônomos e frotistas.
Nessas seis edições, a Mercedes-Benz venceu em 20 categorias entre Utilitários e Caminhões. Em seis oportunidades, a marca alemã cravou o título de “Campeão Geral”. Na sequência, a Renault ganhou em cinco categorias, sendo duas vezes como “Campeão Geral”; a Volkswagen, quatro e três vezes, respectivamente, e um título máximo. Fiat, Ford, Iveco, Scania e Volvo também venceram em categorias.
Outros quatro caminhões foram contemplados pelo Selo Maior Valor de Revenda Veículos Comerciais 2020.
O Mercedes-Benz Sprinter 415 ganhou na categoria Semileve, com depreciação de 17,4% após três anos de uso.
– O Mercedes-Benz Atego 2430 6×2 na categoria Semipesado, com índice de 14,7%.
– O Volkswagen Constellation 13.190 venceu na categoria Médio (19,4%).
– O Scania R-440 A 6×4 ganhou o troféu na categoria Pesado, com 16% de depreciação.
Para formar o índice de depreciação, foram considerados os preços médios dos veículos zero quilômetro praticados em setembro de 2017 comparados com o mesmo veículo, já com três anos de uso, em agosto de 2020. Esse é geralmente o período inicial de substituição para fins de renovação de frota.
A depreciação veicular depende de vários fatores: do tamanho do veículo, da marca, da rede de revendedores, do cuidado que a marca tem em relação ao pós-vendas, ao segmento, a origem, ao fato de ter grande volume de venda, à sua aceitação no mercado. Assim, a expectativa é que a certificação possa servir de balizador, para uso de fabricantes e distribuidores de veículos, administradores e proprietários de frotas, bancos, financeiras e seguradoras. (Auto Informe/Luiz Cipolli Jr.)